quarta-feira, 24 de dezembro de 2008


Feliz Natal

FELIZ NATAL

Tempo de paz e amor... de sensações e de emoções... de desejos e coisas boas...

Que o Pai Natal e o Menino Jesus sejam muito generosos.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Festividades de São Miguel em Barbadães

As festividades de São Miguel, em Barbadães de Baixo, têm como referência o dia 29 de Setembro, porém, ocupam sempre um fim de semana (habitualmente de sexta feira a segunda); No fim de semana mais proximo da data festiva, na sexta feira começam os preparativos, no sábado, além arraial, com um grupo musical, e do fogo de artificio, eventos que repetem no domingo, dia principal, ainda tem lugar a procissão das velas.
Há sempre uma ligação com a parte religiosa, não fora o arcanjo São Miguel, o principal dos anjos.
No domingo, além da procissão, há a actuação de uma banda filarmónica, que percorre logo pela manhã as ruas da aldeia, actua durante e após a procissão.
Ainda durante a tarde, nos últimos anos tem sido habitual a actuação de ranchos folclóricos ou grupos de cantares tradicionais. Durante a noite arraial popular e fogo de artificio.
Segunda feira uma bela tarde desportiva, com a realização de variados jogos tradicionais e à noite novo arraial com outro conjunto musical.
A preparação das festividades, pode dizer-se começa no domingo, dia da procissão com o anuncio da nova comissão de festas.
Por enquanto é uma tradição que ainda perdura, apesar de não demonstrar a força de tempos passados. É sempre a festa que encerra este tipo de festividades populares na região, atraindo sempre visitantes das localidades circundantes para este tipo de diversão e convivio populares - religiosos.

Procissão de São Miguel


Interior da capela com as imagens de Nossa Senhora de Fátima e de São Miguel em frente do altar


segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Novo Modelo

Os responsáveis pela Educação em Portugal começam a dar mostras de um certo desnorte! Prova disso, foi a realização de um Conselho de Ministros extraordinário, para alterar alguns pontos, até então, tidos como essenciais no seu modelo de avaliação dos professores. Porém, essas alterações ficam muito aquém do esperado pelos profissionais da classe.
Outra evidência, resulta de uma sociedade desinformada! Muitas pessoas não entendem esta luta dos professores, pior, estão contra ela. Isto é fruto de uma campanha de má informação conduzida contra a classe, nomeadamente, por quem teria obrigação de dar estabilidade e de proteger essa mesma classe, a sua tutela. Individualmente é possível explicar as razões e as pessoas facilmente compreendem. É necessário que essas pessoas que duvidam dos professores se informem devidamente (evitariam emitir juízos a maior parte das vezes infundados ou incorrectos).
Ainda outra evidência, decorre de que os professores não eram avaliados e não querem ser avaliados. Verdade, sempre foram avaliados, querem ser avaliados e a plataforma dos sindicatos da educação já há bastante tempo que apresentou um modelo alternativo (porque também se dizia: apresentem uma alternativa). Já há bastante tempo que conheço a sua proposta.
Indica como pressupostos e princípios:
Construção participada com os docentes; transparência e auto – avaliação; avaliação integrada e não individualizada; avaliação de um processo, mais do que de um produto; pendor fortemente formativo da avaliação do desempenho docente; co – avaliação, uma solução para um modelo integrado e participado; diferenciação e melhoria de práticas.
Estes pressupostos organizam-se em diferentes momentos ao longo do ano lectivo, recorrendo aos seguintes instrumentos: portefólio ou relatório crítico da actividade docente ou outro (como procedimento de auto – avaliação); relatório crítico de avaliação (como procedimento de co – avaliação pelo grupo disciplinar ou Departamento Curricular ou Conselho de Docentes ou Conselho Escolar); relatório de aferição processual (como procedimento de aferição processual da avaliação do desempenho, pela comissão de avaliação do Conselho Pedagógico), sendo que neste caso, no final do escalão será atribuída a menção muito bom, bom ou insuficiente. Este processo conjuga-se com a avaliação externa da escola, a qual aponta os aspectos positivos da escola e dá o seu contributo no sentido de superar os obstáculos indentificados.
Resumindo, deste modo, o processo organiza-se em 4 tempos ou 4 passos:
1º Passo: Auto – avaliação.
2º Passo: Co - avaliação.
3º Passo: Aferição processual da avaliação de desempenho.
4ºPasso: avaliação externa da escola
Obviamente, este modelo supõe alterações no Estatuto da Carreira Docente.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Suspensão da Avaliação (Não Conheço Ninguém)

Não conheço nenhum professor que apoie e aplauda e o novo modelo de avaliação dos professores, o ECD (Estatuto da Carreira Docente) ou a nova lei de gestão das escolas ou mesmo o novo estatuto do aluno. É sintomático, não conheço ninguém, que aponte virtudes as estas leis saídas deste gabinete ministerial, a não ser os próprios autores, que contra tudo e contra todos, com autismo e prepotência, com "tiques de autoritarismo", como muito bem disse Manuel Alegre, mas também com críticas a esta actuação por António José Seguro, figura principal da Comissão de Educação do nosso parlamento.
A esta actuação com base na ameaça e na punição o ambiente nas escolas entre pares degrada-se a cada dia que passa. É lamentável ver o que se passa. Ninguém cujo ambiente quotidiano seja a escola consegue ficar indiferente.
Obviamente que os alunos questionam, o pessoal não docente questiona, os pais e Encarregados de Educação questionam... os professores naturalmente dizem...
O gabinete ministerial fala em radicais, fala em professores ou sindicatos que manipulam!! Mas quem será que manobra, que manipula?
Existe uma certa convicção e firmeza da opinião pública (daquela cujo ambiente quotidinano pouco ou nada cruza com a escola) que os professores são uma classe profissional cheia de privilégios e regalias e que tudo isto não passa de um estrebuchar no sentido de manter esse, suposto, status. Mas quem, bem informado, sabe que nada disso é assim. Basta comparar com as restantes classes profisionais. Mas este tipo de opinião pública é um poderoso instrumento para os gabinetes ministreriais manipularem e manobrarem a educação a seu bel prazer. De facto, temos um gabinete da educação que nunca se preocupou em alterar esta imagem. Estará distraido a entregar diplomas das novas oportunidades, a distribuir computadores Magalhães, a apregoar o sucesso escolar, ... É uma propaganda forte às custas da Educação, mas nunca se preocupou em defender a classe profissional que suporta todo este sucesso. É uma classe com a imagem manchada porque não há ninguém que a defenda a começar pelos próprios responsáveis pelo ME. E estamos na dita sociedade da informação. Isto não quer dizer que a informação chega a todos, quer dizer que a informação é o bem mais precisoso e quem controla e manipula esse bem seguramente tem poder.
Por isso, politicamente, é inconveniente mudar esta equipa... pois tão bons resultados tem dado para esse efeito de manipulação da informação. Porém, o desgaste começa a não compensar, porque falta tempo. Realidade: as eleições estão ao virar da esquina. O descontentamento começa a vir do interior, novos alinhamentos internos começam a desenhar-se...
As contas estão a ser feitas... a corda está muito esticada!!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

domingo, 9 de novembro de 2008

Analfabetismo Político

Mais uma vez estive lá!! Marcar presença, proteger os interesses da nossa classe, da nossa profissão.
São valores que a nossa sociedade, que os portugueses estão a perder. Lutar e defender os nossos interesses. Ao longo da História de Portugal sempre soubemos lutar quando as coisas estão mal, estão erradas... procuramos fazer o mesmo, na senda desses "guerreiros" e "heróis" lusitanos.
Diz a "ministra da Educação" que isto tem a ver com política, obviamente, srªa ministra, dizemos nós, esta política não serve.
E se a srªa ministra não consegue ler as evidências, como disse Mário Nogueira, enferma de "analfabetismo político".
Mas outras óptimas considerações foram feitas.
Uma das coisas muito apregoadas nos últimos tempos é o sucesso escolar. Recordamos a todos que estes índices de sucesso foram obtidos sem avaliação dos professores ou com a "avaliação simplificada".
Mas a classe não pretende não ser avaliada, pretende ser avaliada por um modelo correcto, formativo. Não deformativo, como observou Paulo Portas, em que os professores estão divididos, outros espiam o trabalho de colegas (sob a capa de avaliadores) e fazem relatórios,e preenchem grelhas...
O certo é que o mau ambiente, os conflitos, estão a colocar as escolas em convulsão, um verdadeiro barril de pólvora.
Os professores (não os sindicatos) mostraram o que sentem nos seus locais de trabalho, a sua pretensão é suspender este modelo de avaliação.
Foram pelo menos 120 000. Outros não puderam estar fisicamente presentes, mas estavam de coração...
O elástico está esticado e vai rebentar...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Planos Mudados

Sabemos como o plano e o planeamento estão na moda. Uma arte e uma ciência fazer um plano que resulte, que funcione, que tenha aplicação.
Quando isso não acontece o plano é substituido por outro melhor, e então esse que nem chega a ver a luz do dia é arquivado numa gaveta ou endereçado ao ecoponto azul. Mas há ainda os planos que são optimos, até excelentes e que nunca chegam a vias de facto; nesses casos entram em acção os poderosos lobbys e com a sua influência e poder o plano é alterado em benefício próprio.
Deveria ser realizado um estudo, de modo a dar um pouco de ar a esses planos mudados ou arquivados e tentar quantificar ou modelizar territórios, cidades, vilas ou aldeias, que ganharam ou o que perderam por via de seguir planos alternativos.
Conta-se a história da construção da linha férrea, a então linha do Corgo (extinta em 1991) que deveria seguir um trajecto, servindo as localidades com mais população, embora tivesse que serpentear rios e montanhas; porém, determinado oficial do exército real (ainda estavamos na monarquia) e que era natural dessa reagião e como constatasse que a linha não atravessava a sua localidade moveu mundos e fundos, usou a sua influência e poder e conseguiu alterar o traçado. Enfim, esse plano mudado foi a sentença de condenação de um conjunto de localidades, mais isoladas, hoje em dia em dificuldades para sobreviver, a contas com reduzida dinâmica, elevado envelhecimento, emigração,...
Enfim, os tempos mudam, a realidade sempre a mesma, agora era das auto - estradas; desta vez os lobbys são as empresas de extração de granito...
Haverá sempre forças... de bloqueio? pelo menos mudam-se os planos... a "natureza" encontra sempre caminho!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

a origem dos nomes

Barbadães (há de Baixo e de Cima)!! Nome aparentemente estranho! Donde provirá?
Aldeia situada no distrito de Vila Real, concelho de Vila Pouca de Aguiar, freguesia de Vreia de Bornes, nesta era terá entre 200 a 500 habitantes, registando um claro declinio demográfico após o apogeu tido pela maior parte das freguesias da região no final dos anos 50 - 60.
Localizada numa encosta da serra da Padrela vê para ocidente o vale Verin - Penacova. VAle que nesta área abriga várias nascentes termais (Pedras Salgadas, Vidago, Cardal, Chaves, Carvalhelhos, Cabreiroá, ...).
Voltando à origem dos nomes. Trata-se de uma mera hipótese. São PAulo nasceu faz este ano 2000 anos; as suas tarefas missionárias e dos seus disciplos estenderam-se a toda a Europa. Certamente chegaram aos lugares onde hoje se situa Vreia de Bornes, Barbadães e outras localidades.
Sendo que Vreia de Bornes derivará de Bereia, uma das célebres cidades gregas visitadas por São Paulo, e da qual algum habitante, algum discipulo ou quem sabe o próprio São Paulo, pretendeu homenejar atribuindo tal designação a alguns locais onde passou (no caso Vreia de Bornes). E o caso remete-nos para esta origem grega, dado o nome de Barbadães. Possivelmente, alguém desse grupo missionário foi acometido por alguma doença, por algum problema de saúde, tendo encontrado uma planta usada na antiga Grécia com fins medicinais a Aloe Barbadensis, a mais que certa origem do termo Barbadães.
" Na Grécia antiga, suas aplicações curavam desde a dor de estômago até a queda de cabelo, passando pelas alergias, dores de cabeça, manchas na pele, queimaduras e ferimentos em geral. Considerada pela comunidade cientifica como antibiótico, adstringente, coagulante, inibidora da dor e estimulante da regeneração dos tecidos e da proliferação das células, essa planta milenar vem conseguindo o respeito de todo o planeta".
Talvez uma eventual resistência da mensagem de Deus tenha produzido alguma espécie de ferimentos e levado aquele grupo a permanecer algum tempo ou a radicar-se por estas paragens, e homenagens ao remédio salvador e à pátria distante estejam na origem dos nomes Vreia e Barbadães.
Certo é que ainda hoje permanecem as 7 sentenças supostamente relacionadas com as 7 famílias? ou grupos fundadores: Apolinários, Mesquitas, Mendes, Borges, Perdigões, Canavarros, Alves (as quais sentenciam a distribuição das águas de rega do povo).
Neste caso alguma relação com a real fundação por missionários gregos ou serão familias já posteriores a essa fundação? Será uma dúvida para permanecer.

sábado, 11 de outubro de 2008

a crise como um ataque à classe média

A crise ainda outra vez!!
Outra perspectiva: Será esta crise o resultado de um ataque à classe média que ameaçava alguma "tranquilidade" de algumas elites por via de terem atingido um nível de conforto e de qualidade de vida já muito bons, e que supostamente apenas deveriam estar ao alcance de uns poucos?
Não deve ser isso, seria mau demais para ser verdade.
Mas toda esta crise começa com um severo ataque à classe média, pelo menos nestas paragens do velho mundo, com uma subida galopante das taxas de juro. Justificou-se com a necessidade de controlar a inflação, terá sido? Pelo menos com bons resultados não foi (?).
Esta linha de pensamentos pessoais já foi exposta, porém, a subida dos juros teve como condão amarrar uma corda à volta do pescoço de muitas famílias, que tinham a sua contabilidade controlada e de um momento para o outro, a expensas da Euribor, do Sr. Trichet ou outros, deixaram de ter, começou pelo crédito ao consumo, continuou no corte de outros bens, tipo vestuário, redução na alimentação, ... a última coisa é sempre o tecto.
Mas o corte no consumo teria efeitos demasiado previsiveis (menos produção, mais desemprego) num efeito bola de neve.
Terá sido ingenuidade? Serei demasiado lírico nesta visão?
O modelo criado pela economia de mercado foi paulatinamente assentando na classe média e na sua capacidade de controlar as suas finanças (e os seus créditos).
Aumentaram-se as taxas de juros retirou-se liquidez às familias. E o modelo económico actual assenta neste pressuposto: liquidez das familias (especialmente da classe média). Os bancos têm dinheiro porque as familias (a classe média tem dinheiro), os bancos e as seguradoras prestam serviços e créditos porque as familias têm dinheiro (a classe média tem dinheiro), ... e assim sucessivamente. Aumentando as taxas de juros parou esta correia de transmissão.
Agora o BCE corta as taxas de juro em 0,5 % !! Medida desesperada e impensável há uns meses
(a subida das taxas de juro manteriam a tendencia até 2009 e só começariam a descer lá pa 2012, segundo previsões de uma economista que consultei à uns tempos atrás).
Ainda vem a tempo? A Euribor para já tarda em reagir.
Foi um paliativo para um doente que vem um pouco tarde, mas os efeitos poderão ser beneficos para retomar a confiança num novo auto controlo das finanças familiares. Essa é a chave: dar o controlo às familias das suas finanças particulares.
(Aqui realce para o erro que foi a subida inesperada galopante dos juros - nem as agencias bancarias estavam preparadas, a informação prestada não foi correcta (ou adequada), e os objectivos traçados foram incomportaveis, para a realidade que desabou, depois o credito facil, assim como a publicidade agressiva ao credito facil e total, arruinariam certamente agencias financeiras - bancos, investidores ... num ápice).
E agora, surge um advento em que a base do sistema financeiro deixa de depender da classe média (das familias).
Não me parece que haja condições, pelo menos neste momento.

sábado, 4 de outubro de 2008

europa, um peso pesado sem força, sem poder

De facto é dificil explicar a razão do continente europeu, no presente, não conseguir afirmar-se de um certo ponto de vista, como grande potência (nomeadamente no xadrez geopolitico mundial).
Os seus intermediários, os seus diplomatas, os seus interlocutores, quando chamados a palcos sensíveis, a áreas de conflito, frequentemente, os seus esforços são infrutíferos, são imediatamente atirados ao chão e pisados pelas partes em confronto.
Vejamos, nalgumas das mais recentes iniciativas, em que a UE investiu seriamente no sentido de lograr resultados: guerra da ex - jugoslávia; médio oriente; Líbano; agora no cáucaso. Citei apenas algumas; se nalgum destes conflitos, alguns resultados se tornaram visiveis, foi devido ao recurso à força e à presença dos EUA.
Será que todos os conflitos no presente têm que ser resolvidos através do uso da força e a europa nesse campo não tem peso suficiente para chamar à razão as partes em confronto?
Não creio que essa seja a resposta, nem a solução. A via diplomática tem que continuar a ser eficaz.
O recurso à máquina de guerra, continua a ser o recurso a uma poderosa máquina artificial económica: industrial, energética, ... uma verdadeira slot machine, principalmente desenvolvida nos EUA. Obviamente interessam conflitos, obviamente interessa participar e resolver conflitos por esta via mais selvagem.
Então porque o velho mundo, e os seus principios mais éticos (!!!???) não têm poder para se impor se manifestamente são melhores, menos agressivos (do ponto de vista humano, social, ambiental).
Primeiro têm pouca projecção económica. Segundo, reflectem uma UE, do ponto de vista político votada à desqualificação.
Este ponto de vista foi ontem desenvolvido por Medina Carreira, antigo ministro das finanças em entrevista à antena 1 (uma excelente entrevista diga-se). Desenvolveu a tese que a UE tornou-se a fiel depositária de gente indesejada nos seus próprios países (políticos incompetentes, incomodos, indesejados, ... que são enviados para Bruxelas, Estrasburgo, ...).Daí que como institução a UE apresenta um corpo replecto de deformações!! quem vai levar alguém assim minimamente a sério?? A UE está mesmo votada ao descrédito, à desqualificação, à incompetência. Trata-se de uma instituição de quadros indesejados, desqualificados para os seus respectivos países.
É um ponto de vista!! Aceitável??

sábado, 13 de setembro de 2008

novo ano lectivo, as melhores expectativas

Fomos bafejados por uma semana fértil em notícias novelisticas, vamos ver no que dão os próximos episódios.
Os membros do actual governo continuam a pintar de um cor de rosa brilhante o quadro da educação em Portugal. Ele foram os números do sucesso escolar, ele foram os novos recursos tecnológicos, computadores, quadros interactivos, foi o dia do diploma e do mérito, ...
Mas é tudo política, gestão política.
Pois, no primeiro dia de aulas a rtp, a televisão pública, ou do estado, insistiu e repetiu que entre as novidades para o novo ano, os professores iam ser avaliados pela primeira vez!! de tão enganosa que essa noticia, repito, repetida vezes foi enunciada ou traduz algo premeditado ou uma ignorância do tamanho do mal que têm feito à educação. Também os nossos governantes terem dito que este ano iria correr muito bem... de que ponto de vista?
os professores serem humilhados ao ponto de serem tratados de forma diferente (os titulares que têm os cargos, que beneficiam de reduções por isso), de fazerem permanentemente trabalho de estágio, (afinal são quadros ou estagiários?), de serem sujeitos a uma avaliação duvidosa (como se viu na avaliação dos contratados no final do ano lectivo findo!!).
O ano vai correr, dúvido muito é que corra bem.
Esperamos que sobre algum tempo para dedicar aos alunos (até aqui o grande centro das atenções dos professores).
Também sabemos que o sucesso irá melhorar (os professores sempre quiseram ter taxas de sucesso elevadas (mesmo por uma questão psicológica e de auto - estima), mas agora a acrescentar a isso há a definição de metas (que não podem ser menores de ano para ano (tem implicações na avaliação), de modo que é garantido - as taxas de sucesso vão ter de ano para ano uma aproximação dos 100% (realidade ou fantasia?).

guerra chavez - bush

No confronto geo - politico, surge mais um confronto sequela dos problemas no Cáucaso.
As ditaduras sul americanas de esquerda criam mais um fait divers provocando a paciência do gigante norte americano.
Tal não passaria de mais um fait - divers de ameaças vãs e inuquas boca fora, de insultos brejeiros, se o pacote não tivesse incluidos um bombardeiro pesado e vários caças russos.
Oras expulsas tu o embaixador, ora expulso eu, olha que te corto o abastecimento de petroleo. Bolivia (a braços com ameaça de guerra civil supostamente instigada pelo embaixador de washington), a Venezuela, quer dizer um Hugo Chavez muito irreverente e desafiador (não sei se a pedir um castigo, como um menino mal comportado), mas com uma linguagem cada vez grosseira e baixa (para com o presidente e para com o povo de um país).
Por que no te callas? Apetece dizer.
Porque não cortas logo o petroleo? Porque aindas tinhas representação diplomática nos States?
Sim, o pior não é a Venezuela, nem a Bolívia... sim a Rússia, que se prepara para receber na Federação (Russa) as provincias independentistas da Geórgia, que só a própria Russia reconheceu como independentes... independencia de pouca dura.
Até que ponto é preocupante esta Rússia de Medvedev?

crise económica, reflexão

Continuamos em actualidade puramente condicionada por opções da politica. A crise económica. Outra matéria de pura gestão política (aqui também condicionada por opções superiores, ex. Banco Central Europeu, Pacto de Estabilidade,)
Gigantes da Europa estão tecnicamente em situação de crise (a Alemanha, gigante e motor da economia euro e Espanha, nosso poderoso vizinho, entre outros, Itália, ...)

Eu, leigo nos conhecimentos de economia, tentando somar e juntar as peças de um puzzle seguindo um pensamento de lógica.
A economia centra-se em 3 grandes vértices: produção (empresas, fábricas, produtividade, competitividade e inovação, ...); consumo (mercado) e agentes e entidades reguladores (estado, organizações económicas, quiçá lobbies (empresas suficientemente poderosas) ou até algumas elites também com poder de influência.
Toda a economia que prospera assenta numa base geo - social denominada estabilidade.
Acontece que por algumas vias a base de estabilidade esfumou-se.
Primeiro, esmagou-se um dos vértices - o consumo, com uma estratégia totalmente errada (inocente ou premeditada na defesa de interesses aparentemente claros - inflação???). Mas por carga de água se abalaram os alicerces, as bases de estabilidade? Não foi a subida das taxas de juro na zona euro demasiado meteórica? Imprevista até? Não houve tempo, nem capacidade de adaptação a uma nova realidade. O impacto foi tremendo, aniquilando o consumo.
E sabemos, não havendo consumo, as empresas não vendem, se não vendem, não produzem, para não criar um crise de acumulação de stocks, são obrigadas a despedir mão de obra, o desemprego aumento (também a instabilidade social - insegurança, violência, marginalidade, ... mas isto do ponto de vista superior serão meros danos colaterais).
Importa é aproveitar para reestruturar, deslocalizar, ...
Esta inovação é um geo - flagelo... Muitas regiões portuguesas que o digam.
Mas se o vértice consumo foi aniquilado, o vértice empresas - produção - investimento, não saiu incólume (investir tornou-se mais dificil, cumprir com obrigações tornou-se mais dificil...
O mercado estava a funcionar assente numa lógica de consumo baseada num mecanismo de crédito relativamente controlado. Mas porque alterar essa lógica?
Havia receio que a classe média tivesse um padrão de qualidade de vida, que teoricamente não deveria ter, será um problemas de aspirações e mobilidade social?
Poderá até ser que taxas de juro baixas não solucionem os grandes problemas, mas penso que dariam uma ajuda... retomova-se a confiança, criavam-se novas bases de investimento, sugerindo um incremento do emprego, da produção, das exportações, ...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quando o trabalho não é solução

Seria o trabalho a solução?
Há as segundas feiras que são horriveis!!! (Quer dizer começamos a semana a ter que ir trabalhar e isso é muito indesejável, é mau, é péssimo).
Somos mão de obra barata. Fazemos tudo, de tudo, mas o salário... é o que se vê.
Pois... pois... o custo de vida é extraordinário (como se vive com o salário médio de um trabalhador português?) Sobrevive-se num qualquer limiar que facilmente depreendemos.
Depois dizem-nos que da Europa a que pertencemos e que sim tem um custo médio de vida mais elevado, mas com salários médios que tornam os congéneres portugueses anedóticos, chegam fundos comunitários de milhões.
A solução é viver em países de uma Europa à qual pertencemos por direito, mas que por direito nos discrimina até ao ponto de criar um submundo que obriga a uma luta (seja, batalha, confronto, guerra total, violência gratuita, ...) pela sobrevivência?
E nós temos olhos e vemos a classe alta, os ditos ricos, vivem na luxúria. A discrepância é total, a diferença aumenta todos os dias.
E então ficamos no sofá qual espectador a assistir a toda esta ordem?
A politica, porque tudo é politica, aliás jogo politico, controla todas as peças, por artes de manobra e propaganda através de um marketing de opinião publica... sim, controla até ao dia...
nesse dia nasce a Revolução, a ordem inverte-se...
e estamos quase a atingir o ponto de revolta, porque cada vez mais nos sentimos revoltados.
O trabalho, a família, ... significam o sentido da ordem... mas cada vez mais estes alicerces, e usando a imagem biblica, estão fundados sobre areia...
o trabalho não é solução, e quando o(s) .... não têm juízo, as bombas de gasolina, as ouriversarias, os cafés, os empresários, as agências bancárias, ... é que pagam.
Justifica-se?
Porém, nós (individuo) não queremos ser alvos perfeitos de balas perdidas, de carjacking ou homejacking ou qualquer tipo de violência ou insegurança... também temos direito a isso... mas lá vamos nós ao plano do direito...

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Feliz Aniversário

O mapa das coincidências marcou a minha consulta rotineira no dia de aniversário do médico que segue o meu caso! Como das outras vezes atendeu-me com o mesmo brio e profissionalismo de sempre!! Mas seria pedir demais que entre os direitos que os trabalhadores podem reivindicar figurasse: ter uma folga no dia de anos. Afinal é um único e singelo dia por ano e se o trabalhador é bom, se é produtivo, não seria um dia merecido?

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Évora de Ouro, sucessor de Lopes, Rosa e Fernanda


Viva Londres 2012

Acabaram os Jogos. Pequim foi uma lição!!
Para nós o balanço saldou-se numa medalha de ouro (Nélson Évora), uma de prata (Vanessa Fernandes) e vários records nacionais.
Sendo realistas o balanço é positivo... quando tivemos resultados assim?
Para a realidade e para a dimensão do país foi bom.
Agora Vancouver 2010 (Jogos de Inverno) ... Portugal é um país de Verão e não deveremos querer nada com essas olimpiadas ... e Londres 2012... vai valer a pena aguardar...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Força Gustavo, Portugal Apoia-te... Vento favorável... Até Londres


Vanessa Fernandes, medalha de prata


Olimpo

Não está a ser brilhante... as dificuldades adivinhavam-se, a concorrência é nesta competição em especial muito forte. É mais significativo ser campeão olimpico do que mundial ou europeu!!! vale mais uma medalha olimpica, de prata ou bronze que um titulo noutro campeonato, por isso todos os atletas fazem das tripas coração para chegar mais alto, mais longe, mais rápido...
Entendem-se algumas criticas de Vicente Moura ou de Vanessa Fernandes... mas gostava de continuar a ver Francis Obikwelu e Gustavo Lima em Londres 2012. Esses não há duvida são grandes campeões... Naide desiludiu, há dias assim, mas também é uma grande campeã!!
Vanessa é medalha de prata... é uma garantia para o nosso país, é uma profissional a 100%. G Lima trabalhou em quase solitário e foi 4º... É excelente se bem que frustrante (já foi 6º, 5º e agora 4º em Jogos Olímpicos).
Trabalho (a partir das escolas), prospecção, treino, mentalização, competição...
Temos lideres de rankings mundiais, vamos ganhar mais medalhas, força Portugal.

Papa - Taças


E vai mais uma

Começou a época desportiva.
O Sporting conquistou a Supertaça Cândido de Oliveira ao FC Porto. O FC Porto demonstrou fragilidades, menos organização e menos consistência e momentos de desconcentração foram fatais para as aspirações azuia e brancas. As ausências de Bosingwa, PAssunção e Quaresma foram por demais sentidas.
O Sporting não surpreendeu!! mostrou uma equipa determinada, possante, reforçada por jogadores como Caneira e Rochemback, mas toda ela a jogar muito bem. Polga, Tonel, Abel, Izmailov, ... Um bom indicio para o inicio da Liga. R Patricio a inicio um pouco nervoso fez uma exibição excepcional, grandes defesas entre as quais uma grande penalidade defendida a Lucho. Em grande plano e decisivo Yannick Djaló autor de dois golos.
O caminho a seguir é esse...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Soldados georgianos em Gori após ataque que provocou, segundo relatos centenas de vitimas


Nicolas Sarkozy encontra-se em Tbilisi com Mikheil Saakashvili


Cáucaso, barril de pólvora


Factor Kosovo

Como David e Golias, a gigante Federação Russa invade e ocupa posições na minuscula e frágil Geórgia. O presidente Medvedev pune assim o comportamento georgiano relativamente às regiões separatistas e de maioria russa Ossétia do Norte e Abkázia. Imperialismo russo? Muitos analistas observam nestas acções ligações mais profundas, como sejam a viragem para ocidente da república caucasiana, nomeadamente o estreitar de relações com os EUA. Medo americano? E o que faz esta potência para proteger o seu aliado? Entra em conflito com a Federação Russa, em tempos uma potência equivalente?
Para já, faz correr o diálogo e tenta uma solução pacifica através de outro aliado: N Sarkozy, presidente francês, que negociou um cessar fogo. Não uma paz definitiva, não uma retirada total... Os EUA oferecem ... ajuda humanitária...sim já é bom!!!
Por outro lado a NATO exige uma retirada para posições anteriores ao inicio do conflito e o respeito pela integridade territorial do país. E ao mesmo tempo assegura que a Geórgia futuramente fará parte desta organização; situação que Moscovo não deverá tolerar.
Os EUA cancelaram um exercicio militar conjunto previsto com tropas russas.
Por outro lado e como dado relevante, pelo menos para a Europa pelos oleodutos e pipelines georgianos passa uma percentagem significativa do petroleo que abastece o velho continente; como tal, para nós europeus é importante a resolução imediata e efectiva do conflito para não gerar outras consequências indesejáveis.
Mais uma vez o xadrez geopolitico tem que colocar toda a sua máquina a funcionar na perfeição para evitar males maiores.
Uma das cedencias feitas para a obtenção do acordo de cessar fogo é a revisão ou melhor o deixar em aberto o futuro estatuto das regiões separatistas. Deja vu. Kosovo in memoriae. A Geórgia é um país pequeno apesar de tudo pouco influente... daqui a uns tempos provavelmente com uma área mais reduzida. Os EUA apoiam a independencia do Kosovo, ... a Rússia não faz muitas ondas porque sabe que numa questão de tempo... Abkhazia e Ossétia enveredrão pelo mesmo caminho... Culpa americana?
E outra coincidencia: Sarkozy, Putin e Bush estavam todos à um par de dias, quando o conflito estala em Pequim a assistir à cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos. Espiríto Olímpico!!

futebol em tempo de férias


terça-feira, 12 de agosto de 2008

nova época

O desporto é óptimo para esquecermos, mesmo que por momentos os problemas do dia a dia. Nova época, e lá estamos nós, os adeptos, o fans e os fanáticos à espera que o nosso emblema se reforçe melhor que os outros... que chegue uma estrela de estatuto mundial... mas que vemos nós... as nossas estrelas emigrarem à procura do el dorado noutras paragens... Espanha, Inglaterra, Itália, Alemanha... afinal sempre fomos um país de emigrantes...
Bem, o mê Sporting posicionou-se no mercado e com tempo (o que sugere planeamento) fez as contratações que devia, reforçou todos os sectores, com nomes com creditos mais ou menos firmados. Se renderem normalmente a equipa será certamente mais forte do que no ano transacto. Hélder Postiga, Caneira, Rochemback são boas aquisições e até ao momento não saiu nenhuma jóia da coroa; apesar das vontades, sabe-se lá de quem (equipas adversárias? empresários? jogador?)
O FC Porto também se reforçou. Os nomes não são conhecidos, excepto o Rolando que é uma boa aposta;os outros são apostas... vamos ver se certeiras. Mais uma vez a intervenção incidiu no mercado sul americano e argentino. A legião já é bastante grande. O FCPorto parte como favorito, pois é o campeão em titulo, não só o estatuto mas também o orçamento é de longe superior. Quase o dobro significa o dobro jogadores melhores? Temos fé que não... mas pode ser um factor importante.
O Benfica começou tarde mas diria quer "rebentar" o mercado. Rui Costa esforça-se por dotar o Benfica de grandes craques e procura "trutas" que possam fazer a diferença. Quique Flores, Aimar, Reyes, C Martins ou Ruben Amorim são bons exemplos. Mas será suficiente?
Não esquecemos que o calendário agendou os grandes clássicos logo para a abertura. Se uma equipa perde os dois clássicos à 5ª jornada está quase de fora do campeonato. O Benfica até à 4ª jornada recebe os 2 grandes; o FC Porto joga fora os 2 clássicos e o Sporting divide. Tudo para assistir até à 5ª jornada.
Recentemente quem tem começado melhor é campeão. O calendário este ano dá uma forcinha.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

o flash de uma gotícula de água "Torre da Água"


Água e Sustentabilidade


Quando a gasolina e o gasóleo são cada vez menos opção


Cirque du soleil na Expo


O nosso grupo em frente do pavilhão de Portugal


Expo Zaragoza - Água e Sustentabilidade

Dez anos depois da expo dos oceanos, a expo da água e sustentabilidade. Nunca são demais as vozes, nunca é demais a reflexão, a sensibilização e a consciencialização para os graves problemas que enfrentamos. Nós enfrentamos, mas a ameaça que paira vai bater com força, uma força talvez ficcionada, lá mais para a frente, nas próximas gerações... ou talvez não! Quando se trata do futuro nunca se sabe... talvez arrepiemos caminho... e com acções poderosas, mudemos o rumo num sentido melhor...melhor ambiente, mais solidariedade e fraternidade... nunca se sabe.
Recentemente, a nossa escola foi a Zaragoza.
A diversidade cultural, a identidade humana. O ponto comum desta vez: a água. A abundância, a escassez, a importância, a inovação...
Fica a mensagem: usemos racionalmente a água...
Pelo caminho ficamos a reconhecer a forte aposta de nuestros hermanos nas energias alternativas, nomeadamente parques eólicos e solares, que pontuam como uma constante a paisagem.
Uma palavra para Zaragoza, capital de Aragão, cidade lindissima. Apraz ainda referir a recuperação do património como uma missão nacional de nossos vizinhos... É de visitar os centros históricos suas vilas e cidades.
É sempre uma questão de opções e talvez de mentalidade...

domingo, 10 de agosto de 2008

Cerimónia de Abertura - Aclamação Mundial


Delegação Portuguesa - Jogos Olímpicos


Garimpo Chinês

Comecem os Jogos...
8 do 8 de 2008 às 8.08!! Tudo ao pormenor, tudo pormenores pormaiores... tudo com a precisão de um relógio suiço e disciplina de chinês. A perfeição convenceu todos, nota máxima por uanimidade!!
Portugal parte com legitimas esperanças à procura do ouro reluzente lá no olimpo... o garimpo é no oriente, em Pequim.. mas a dúvida é recorrente: haverá bravo (a) luso (a) que descerre o espirito olimpico e seja mesmo citius, altius, fortius? é que frequentes vezes somos ofuscados por miragens desérticas... somos bons, os melhores, mas ... há outros mais citius, mais altius e mais fortius ... e quem garimpa, quem mais brilha ... é quem afinal é mais brilhante.
Foi assim Portugal no Euro 2008 (tinhamos - temos o melhor futebolista do mundo)... mas agora tudo será diferente??
Neste momento os receios começam a surgir à tona: Telma foi eliminada, Videira foi eliminado, 2 dias volvidos não há registos memoráveis ao nível dos resultados desportivos... mas ainda temos todos os outros... alguém vai garimpar...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Pausa

Os Homens e as máquinas têm direito ao usufruto de uns dias de pausa. Após um ano de labor intenso, e de uns tempos a gerir outro tipo de rotinas, continuaremos a dar pareceres, logicamente, dentro de uma visão pessoal de alguns assuntos que vão fazendo parte da ordem do dia.

domingo, 29 de junho de 2008

Motivações e Política

O que leva as pessoas actualmente para a política? As ideologias? Alguns, talvez, mas parece que poucos. Parece haver um nítido desfasamento entre os políticos e os partidos a que muitos pertencem.
Isso terá algum significado especial? concluimos daqui que as ideologias (pelo menos as que levaram à fundação de partidos como o PSD, PS, PCP, CDS, ...) estão em declinio?
O gosto e a emoção de discutir política, de travar um bom combate continuam a exitir e a motivar jovens para a politica. Mas qual o sentido de entrarem para o partido X ou partido Z?
Questão de oportunidades? É possível que sim. «Não é bem a minha ideologia, mas sei que vou ter oportunidade de fazer bem algo que gosto e em que sou bom...»
Questão de clubite? É possível que sim. «A minha familia sempre foi "à bola" com este partido, a minha formação levou-me noutro rumo, mas talvez possa afirmar algumas ideias contra corrente ideoloógica».
Esta mistura do futebol com a política é uma mistura de sucesso. Dá visibilidade, algo importante para quem está no poder... a opinião pública!!!
E todas estas colaborações pouco sensatas contribuem para diluir as ideologias determinantes de cada partido.
O povo não sabe se o PS é um partido de esquerda ou de direita, se o PSD é um partido de direita ou de esquerda.
Deixaram as ideologias de fazer sentido? Não, a resposta será nunca... há sempre ideologia, é sempre necessária. Mas as pessoas estão confundidas, e os politicos gostam e geram esta confusão, propositadamente (para não haver contrasições pessoais).
O resultado é que o voto popular desliga-se, afasta-se (o que para alguns até será útil). As pessoas pouco esclarecidas (não fazem muito por isso - conhecer ideias, passado, programas, promessas, ...) são facilmente enganadas.
Está então a política e os políticos condenados à extinção? Também não, é preciso quem nos governe...
De tempos a tempos... lá aparece alguém...

sábado, 28 de junho de 2008

reino da água - rol play

Lá longe, uma terra que fica para lá dos montes, uma terra distante sim, um reino maravilhoso, não só pelas suas gentes, mas pela natureza, pela sua tranquilidade.
Por isso, terras muitos procuradas, por curiosos, que procuram descobrir as raízes de tradições, onde elas estão mais vivas e autênticas, quem sabe das suas próprias raízes!! (Ao longo dos tempos muitas pessoas daqui saíram para encontrar um futuro melhor, nas cidades do litoral ou até noutro país).

Aqui del rei!! Aqui del rei! O Clima está a mudar, façam alguma coisa!
E foi assim que políticos e cientistas se juntaram. E, alguns, mais ecologistas, fizeram um documento, e porque foi aceite por muitos passou a ser um protocolo, um documento respeitado por quase todos. Como foi escrito numa cidade chamada Quioto, eis: o Protocolo de Quioto.
Diz lá que devemos poluir menos, investir nas energias renováveis, na energia eólica, na energia solar, na energia hídrica (da água). E os países têm metas a atingir.

Sabedores disso, os nossos governantes disseram: «temos muitos rios com a água a correr sem destino, sem aproveitamento nenhum. Água que apenas acaba no mar.
«Ora sim? O que é feito da água que corre no rio Tâmega?»
«Perde-se, vai para outros rios, não é? Que ganhamos nós com isso?», diz o Presidente da Câmara.
«Vamos aproveitá-la, construímos uma barragem, ainda vamos ganhar alguma coisa com isso.» diz para um popular.
Esse popular, respeitado agricultor da terra, faz logo planos: «co essa auga até bou comprar umas bacas, dão muito subsidio, faço da beiga um lameiro e em pouco tempo tenho a bida arremediada».
O Senhor Presidente da Câmara diz que vai marcar uma reunião com todos os interessados para decidir sobre o assunto. «Fica para daqui a quinze dias, já devo ter a papelada toda pronta.»
Quinze dias passaram.
Os intervenientes começam a chegar. São bem recebidos pela secretária do Senhor Presidente; muitos estão na expectativa, outros, vê-se bem, estão nervosos.
Quando já estão todos presentes são convidados a sentar-se.
«Ainda bem que puderam vir!» exclamou o Presidente da Câmara.
Para de seguida continuar… «temos o nosso querido Tâmega, que corre manso por estes vales, a sua água, doce, perde-se, e nós… vemo-la passar. Pensamos muito e decidimos que o melhor seria construir uma grande barragem. »
Ouve-se logo um zum zum. «É melhor para quem? quanto vais ganhar com isso?» diz logo alguém.
«Mau!! isto não é para mim. E quanto ao ganhar, ganhamos todos; água de qualidade para as nossas casas, água para regar os nossos campos agrícolas, electricidade, empregos, até praias, no interior … »
A discussão começa.
«Isso parece muito bonito, mas a tive a ver o projecto, e a minha casa não sabe nadar, vai ficar debaixo de água. E as minhas propriedades, vai ser tudo alagado, vou ficar sem nada. Eu não aceito isto.» diz todo preocupado um habitante local.
Estavam presentes representantes pessoas da organização ambientalista “Defensores do Ambiente” e quiseram logo saber: «foi feito o estudo de impacto ambiental? Quantas árvores vão ser derrubadas? E o melro? E a doninha? Vão ser prejudicados? Onde vão fazer os seus ninhos? Isto vai ser muito mau!! O ambiente vai daqui vai mudar, vai ser muito mais húmido, a biodiversidade está em risco.»
«Calma lá, minhas Senhoras e meus Senhores. Fizemos os estudos que eram precisos e vai ficar tudo bem.» diz o Presidente da Câmara.
«Então responda às perguntas que fiz» diz o ambientalista.
Toma palavra o Engenheiro Croft e Santyago e em nome de um grupo de cientistas e técnicos que fizeram os estudos diz: «é do nosso interesse que tudo seja bem feito, a barragem ser segura, defender o património, cultural, arqueológico, a biodiversidade e tudo o mais. Sabem que, aqui perto, em Macedo de Cavaleiros, fez-se a albufeira do Azibo, e …, a biodiversidade aumentou, tem agora mais aves e mais espécies.»
Entretanto, também a Empresa das Águas de Trás – os – Montes e Alto Douro, estava ali representada. «Nós com mais esta albufeira, garantimos que não mais haverá falhas no abastecimento de água à população. E não falamos só de água, mas de água de grande qualidade.»
Mais uma vez o Senhor lá da Terra, desconfiado, levanta a voz: «Vocês?? Vocês?! A água passa às nossas portas, é nossa. E agora querem vendê-la, vendê-la aos seus donos? Vocês só estão interessados em ganhar dinheiro. E mais, Trás – os – Montes com as barragens que já tem produz mais electricidade do que a que gasta… » e acrescentou em tom de desafio «e empregos? Quantos? Nas obras? E depois que a barragem estiver feita?»
Atalha logo um agricultor: «e quem quer ser agricultor? Os mais nobos têm todos estudos, a agricultura não dá nada, bão-se todos imbora.»
Diz o Engenheiro, «abre-se uma nova oportunidade, novas culturas, o regadio, depois, traz novas industrias…»
Interessado, apresenta-se o Director dos “Trás – os Montes Resort Hóteis e Turismo” «estou interessado, talvez abra um hotel, crie um clube de desportos náuticos, isto vai ser bom para o lazer e os tempos livres»
«Tou mesmo a ver, agora vai cair aqui todo o tipo de pelintras», diz o Senhor que vive lá na terra. Ao que acrescenta logo o conterrâneo “defensor do ambiente” «e lixo e mais lixo, quem sofre é a água, as trutas, as carpas e, coitadinhos, os outros peixinhos».
O Presidente da Câmara diz: «Eu só quero melhorar a qualidade de vida da população, dar-lhes oportunidades de emprego, ajudar no desenvolvimento do concelho, utilizar bem os recursos, não quero ver a população ir embora e não fazer nada.»
Então, põe o assunto a votação, acrescentando «é mesmo o melhor para a nossa terra acreditem!!!».

sábado, 7 de junho de 2008

Pont'apé

Deve o ícone monumental de Chaves, a sua ponte romana, ser uma área pedonal ?
A ponte foi sujeita a uma intervenção e agora que está quase a ser devolvida ao usufruto da população discute-se a natureza da sua funcionalidade. Deve ter trânsito ou ser pedonal?
Por mim, pedonal.
Tal opinião advém de que se adequa às necessidades actuais. Proteger o centro histórico da invasão automóvel, devolver estes espaços à população, com mais segurança, integrados em percursos pedonais e de bicicletas, com espaços verdes e de lazer, também numa lógica de preservação ambiental e fazer também um bom aproveitamento turistico.
Além do mais, está a ser levado a efeito a requalificação dos espaços marginais ao Tâmega, e a ponte, central como ficará, será decerto muito visitada, frequentada e utilizada (a pé). Soma-se a reabertura do Jardim Público...
Neste ponto em particular (do ordenamento), Chaves é uma cidade com espaço... isso é sinónimo de potencial, um potencial enorme a ser aproveitado (com organização, com estética, ...).
Compreende-se as eventuais reticências e receios, principalmente dos comerciantes instalados nos extremos da ponte, já de si tão desgastados pela concorrência das grandes superfícies... mas tais medos são infundados ... Chaves tem 2 outras pontes para a outra margem ... e chegar à Madelena ... a pé ou de carro, não são seguramente problemas...
A ponte a pé obviamente...

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Chaves e Aquae Flaviae

Os posts aqui trazidos são o resultado de eventuais discussões. Discussões que geram outras discussões... repousam... fermentam, noutras discussões e após alguma reflexão são aqui trazidos como a formação de meras opiniões pessoais... muitas delas muito discutíveis...
Um desses casos... que discorre de discussões sobre património cultural é a seguinte: eu não me importava e até gostava de viver numa cidade chamada «Aqua Flaviae».
Até que ponto seria vantajoso ou pelo contrário um ultraje mudar o nome de uma cidade, de uma localidade?
Neste caso não seria mudar o nome, porque traduzido do latim para o português Aqua Flaviae significa "Águas de Chaves".
É bem certo que o Latim já há muito que saiu de circulação... Também gostaria de acrescentar que esta ideia não deriva de nenhum saudosismo, mas que seria um valor a acrescentar como factor de progresso!!
É certo e sabido, que o desenvolvimento do turismo é uma das portas do progresso e do crescimento económico - falamos de gerar riqueza para um lugar. Também sabemos que vender um lugar como destino turistico, passa muitas vezes por associar imagens de marca... Chaves tem passado, tem tradição, tem património, tem tudo para ser um lugar turistico de eleição... além do mais tem um nome poderoso - Aqua Flaviae.
É uma ideia, uma sugestão (pelo menos colocar nas placas indicativas da cidade os 2 nomes)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

sobreviventes


catástrofes naturais outra vez!!!


Fenómenos da natureza que provocam grande destruição material e perda de vidas humanas, havendo alguns que geram alterações da própria superfície terrestre.
A fúria da natureza fez descer o cutelo sobre povos do SE asiático, um furacão especialmente devastador sobre Myanmar (antiga Birmânia) e um sismo de elevada magnitude com epicentro na região de Sichuan, na China.
A região sabemos que regularmente é atingida por cataclismos naturais, porém, desta vez a coincidência temporal, a devastação material e o elevado número de vitimas humanas foram de proporções alarmantes.
A solidariedade internacional foi pronta, quase imediata... surpresa!! um furacão leva mais vidas humanas que o tsunami de 26 de Dezembro de 2004, e o regime político não aceita a intervenção de ONG's nem a ajuda internacional!!
Agora com muito esforço, depois de muita insistência, e transformando a ajuda num acto de propaganda do regime... esta vai chegando, aos poucos...
Inclusive ONG's começaram a actuar clandestinamente, a coberto da noite...
A hipocrizia humana é cruel...
A China e para espanto geral dado o regime politico ... abriu as portas ao mundo...
Ainda há dias era criticada pela opressão no Tibete, agora esta desgraça... mas está a lidar melhor (não disse bem, porque chegam algumas criticas) ... aceitou a ajuda...

Enfim, regimes e catastrofes.... Havendo povos cujos governantes que têm, ironicamente, são a sua maior catastrofe!!

Ainda uns dias atrás o activista Bob Geldof frisava isso mesmo numa conferência sobre desenvolvimeto sustentável, em Lisboa... acusava os dirigentes angolanos...

O povo angolano não deveria indignar-se de estar na cauda da lista do Desenvolvimento Humano (IDH)? Não estamos a falar de um país que tem petróleo, ouro, diamantes, solos muito férteis... enfim, muita riqueza...

São outro tipo de catástrofes!!





terça-feira, 20 de maio de 2008



visitas de estudo / a crise económica

Visitamos uns dias atrás o Visionarium, em Santa Maria da Feira, depois fomos visitar a cidade romana de Tongóbriga, perto do Marco de Canaveses.
Lições de História, Geografia e EMRC (Ciências Sociais e Humanas) a par de outros bons momentos de convivio e sempre cheios de peripecias.
Na 2ª visita, passamos ainda na cidade do Porto, pelo centro histórico e pela costa, estudamos a dinâmica do litoral e fomos ao Mosteiro de Leça do Balio...
Dias diferentes... alunos diferentes... consolidação de conteúdos, observação in loco de muitas coisas aprendidas ao longo do ano...
O Visionarium, centro de Ciência, que diga-se deverá evoluir com o tempo, melhorar, diversificar, inovar - critica recorrente, de quem considera que parou no tempo; há muitos anos que oferece o mesmo a quem o visita, e perde em comparação com centro similar existente na Coruña, que pelo menos nesta região do Norte concorre com o Visionarium.
Inovação, originalidade também se pede aos nossos governantes... Disse o Ministro das Finanças numa reunião da União Europeia que vivemos tempos dificeis!!
Que não estavamos habituados a uma conjuntura de juros altos, energia (petroleo) a subir todos os dias, cereais inflacionados e estas coisas todas a condicionaram os preços do resto, numa tendencia generalizada de subida dos bens essenciais...não estavamos habituados!!! O consumo retrai-se, as empresas produzem menos, porque não vendem, começam a dispensar trabalhadores... é a escalada da crise... não estamos habituados e não queremos.
Opções?
Capacidade de controlo! um dos pontos fortes deste governo!! a Ministra da Educação pode ensinar... só que em relação ao contexto internacional... influenciar o BCE a descer os juros; a OPEP a estabelecer um valor de produção de petroleo que garanta o petroleo mais barato, fazendo recuar os preços para níveis, no minimo de 2007; controlar os preços dos cereais no nosso país, com uma intervenção firme no sector da agricultura...
Falta coragem... é impossível?...
Então nada a fazer, cruzamos os braços?
Inovem... Inventem um prémio nobel em Portugal... é disso que estamos a precisar...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

o acordo ortográfico e a língua portuguesa

Temos por certo que Portugal é um país a descobrir, sabemos que cada canto e cada recanto tem uma história e um encanto, próprio... tem uma vida, vivida pelo passar dos tempos, das pessoas, de céus estrelados, de nuvens assustadoras e carregadas, de romances, de situações triviais, ...
mas marcas...
um património, uma cultura, uma identidade...
Justifica-se por exemplo um acordo ortográfico colonizador (o tempo dos impérios passou) sendo um acordo que não respeita a especificidade... Há o português do Brasil, de Angola, de Timor, da Guiné, e de todos os outros lugares... nenhum é melhor, são todos excelentes... a língua é ponto de identidade e de cultura, mas acima de tudo de comunicação... e cada um entende-se, nós vamos continuar a entender-nos no português de Portugal...
Os outros não o fazem, nós devemos aceitar as boas práticas... há o british american e o british english!!!...
Do mesmo modo o açoriano ou o transmontano ou o alentejano têm o seu próprio sotaque, vamos negar sinais... heranças, cultura, marcas...
Não...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ainda a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens

Este Post pretende de algum modo fazer de legenda de episódios ainda da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens e das imagens que estão a seguir.
Depois de intenso trabalho, momentos da votação, mas também se apresenta a vista da Assembleia num momento de votação e o nosso grupo em pose com o Sr. Deputado Dr Ricardo Martins, que presidiu e dirigiu (muitíssimo bem) a Sessão.



sábado, 19 de abril de 2008

Energias Alternativas e Protecção do Ambiente

Depois de um longo caminho, eis a Sessão Distrital do Projecto «Parlamento dos Jovens». Acima de tudo, começar por referir, que no incio foi uma projecto que tocou todas as turmas do 3º Ciclo. Com decorrer das várias etapas, os jovens deputados da nossa escola prepararam o melhor possível o tema sugerido, para elaborar um Projecto de Recomendação, com a finalidade de o levar à Sessão Distrital e se possível à Sessão Nacional. Desta preparação constou a realização de debates com técnicos especialistas. Realce para os debates com a presença de uma deputada da Assembleia da República (no caso, a Drª Paula Barros); para os debates com a presença dos Engs. António Rodrigues (EHATB); Antunes e António Pina (EDP) e José Carneiro (Câmara Municipal de Chaves, Depart. Ambiente. Estes debates foram muito elucidativos e enriquecedores e contribuiram para a elaboração de um Projecto de Recomendação de muita qualidade. Concluída a Sessão Escolar e eleitos os deputados à Sessão Distrital estavamos convencidos que o nosso Projecto, modestia à parte era muito forte. Tinha um objectivo preciso, orientado para a escola. Os alunos que o iam defender pensaram que primeiro que tudo estas ideias deveriam, a ser aprovadas, aplicadas primeiramente nas escolas, e que se bem sucedidas naturalmente, estas seriam transportadas para o meio familiar, comercial, ... da sociedade civil. A lógica alunos hoje... homens e mulheres do amanhã. Parte da estratégia então trabalhada assentava no pressuposto que as outras propostas, entretanto conhecidas, eram demasiado óbvias e generalistas, sem um rumo preciso. Contamos, então, com a colaboração de alguns professores da escola para trabalhar diversos aspectos a melhorar: a colocação de voz e dicção (profª Anabela), por um lado e análise e estudo dos Projectos das outras escolas, por outro (profª Sara). Na Sessão Distrital o nosso Projecto foi repescado (por aditamento), porque inicialmente não foi o mais votado, ganhando asas... e pode ser que em Lisboa continue a voar!!! Os nossos deputados, entretanto, não foram escolhidos para o defender na capital, na Assembleia da Republica, na Sessão Nacional. Aqui a tarefa era dificil, tendo sido eleitos deputados de 2 escolas, que representavam 2 cidades representadas com outras tantas escolas nesta Sessão, predominando esse efeito na eleição final.
(Nota: Publicamos o nosso Projecto de Recomendação no Post seguinte).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Projecto de Recomendação à Assembleia da República

Exposição de motivos:

Urge actuar, o nosso futuro assim o determina. O nosso futuro, quer dizer, do nosso planeta, da biodiversidade, também do ser humano, deste modelo de civilização, do padrão de conforto de que actualmente gozamos. Privilégios e status que pretendemos manter para as gerações futuras.
Porém, as nuvens que pairam são algo cinzentas, para não dizer negras… todos os problemas ambientais que nos assustam, o aquecimento global, as alterações climáticas, que pese embora as considerações dos chamados cépticos, começam a tornar-se uma evidência, é mesmo significativo o contributo do ser humano para o agravar destes problemas.
É evidência o aumento das temperaturas médias no nosso planeta, é evidência que os anos mais quentes desde que há registos foram todos os últimos anos , é evidência o recuo dos glaciares das grandes montanhas ou das calotes polares, é evidente o aumento dos fenómenos climáticos extremos, inundações, furacões, secas, … é evidente que algo está a mudar. E é uma evidência, a ser humano tem responsabilidades nisso.
A queima dos combustíveis fósseis, petróleo, carvão e gás natural e a consequente emissão de toneladas de gases de estufa para atmosfera, contribuem para um efeito de estufa nocivo que conduz ao aquecimento global e às alterações climáticas.
Por outro lado, estamos a utilizar até à exaustão fontes não renováveis, que poderão muito em breve esgotar, arrastando-nos para um colapso da economia e do modelo de sociedade em que vivemos. Além disso, são fontes energéticas muito localizadas no mundo, Portugal, por exemplo, não dispõe dessas fontes, pelo que despende constantemente milhões e milhões de euros para adquirir esse bem precioso … bem para a economia e para o conforto, bem mau para o ambiente e para as nossas bolsas.
O preço do petróleo tem subido sem parar, fazendo disparar o custo de vida, porque os custos de produção e transporte tornam-se mais caros.
Urge pensar, queremos o bem da nossa economia, do nosso conforto, do mundo em que vivemos. Por isso, pensamos que as escolas, de alguma forma devem ser modelos para o resto da sociedade e devem elas próprias transmitir estas ideias; assim apresentamos as seguintes medidas que devem ser aplicadas nas escolas, mas com possibilidade de aplicação na sociedade familiar, comercial, …
Medidas:
1. As escolas devem anualmente elaborar e aplicar um Plano Energético. Deste devem constar um balanço dos gastos tidos no ano anterior e propostas de eficiência energética para o ano corrente. A criação de objectivos de eficiência energética deveria ser premiada com a atribuição à escola da verba poupada para equipar e modernizar a escola; esta modernização poderia ser investir em tecnologia multimédia, obras para a biblioteca ou mesmo em energias alternativas. A colocação de painéis fotovoltáicos e térmicos seria um investimento que deveria corresponder a um desígnio nacional. A escola poderia inicialmente tentar desenvolver parcerias com as autarquias mas o próprio Ministério da Educação deveria promover esse investimento, pois adquirir quantidades maciças significaria uma redução muito grande do custo final destes equipamentos.
Obviamente esta microgeração daria um grande retorno a prazo e um contributo para as metas do protocolo de Quioto e no âmbito dos objectivos traçados na União Europeia. E mais, poder-se-ia vender a energia sobrante. Claro, nos tempos de interrupção lectiva e férias as escolas consomem muito menos energia e nessa altura a escola continuaria a produzir, e a trabalhar no sentido do investimento realizado.
Temos que ter em conta que as escolas gastam em média mais de 15 000 € por ano de factura da luz.
Nesse plano devem constar outras ideias: colocação de lâmpadas fluorescentes, vidros duplos nas janelas, fazer o máximo aproveitamento da luz solar para iluminar as salas (colocar avisos junto dos interruptores para não ligar a luz – se houver luz solar), colocação de torneiras termostáticas nos radiadores do aquecimento, dado que cada sala aquece a um ritmo diferenciado.
2. As escolas devem elaborar um Plano ambiental a integrar no Projecto Educativo da Escola.
Desse plano deve constar:
A criação de espaços verdes (nas escolas em que tal seja possível); sugere-se a colocação de árvores autóctones ou de árvores de fruto.
Obrigação legal de fazer separação de lixo.
Incentivar a racionalização do uso de papel; através da reutilização, do princípio de utilização frente e verso.
Colocação de torneiras temporizadoras e económicas, de forma a incentivar a redução do desperdício da água.
(aprovado na Sessão Escolar, realizada dia 23 de Janeiro de 2008)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Hino ao Futebol

Jogo digno de ser uma final. O Sporting apura-se para as meias finais derrotando o Benfica por 5-3. Inicio tremido, reviravolta espectacular. Rui Costa, Nuno Gomes, Yannick Djaló, 2 vezes, Liedson, o regressado Derlei e Simon Vukcevik ficam como estrelas maiores (autores dos golos). João Moutinho espectaculo à barra, Quim tremenda defesa...
Sporting a editar na final!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Dia D - Dia de Desacordo

Nas escolas hoje foi dia de reflexão...
Primeira grande conclusão: a plataforma de entendimento entre os dirigentes sindicais e o governo (Ministério da Educação) é tida pela esmagadora maioria dos professores - quase unanimidade (pelo menos na minha escola) como um passo em falso.
Diverge a opinião dos professores nas escolas com a dos dirigentes sindicais.
Trata-se de um presente envenenado... trata-se de um ganhar tempo... de uma tentativa de apaziguamento dos animos e de recuperação da imagem...
O Ministério ganha compostura para continuar ao ataque!! Que mal fizemos?
Não aceitamos, na minha escola a moção trazida pelo dirigente sindical.
Redigimos e propusemos outra moção de acordo com o entendimento dos professores, os que estão no terreno, a trabalhar com esforço, com dedicação, a segurar um barco que insistem em afundar.
Tentaremos não ir ao fundo e ... chegar a bom porto!
Pedimos que a avaliação simplificada seja aplicada até ao fim do próximo ano lectivo (2008 / 2009), que entretanto sejam negociados e revistos os pontos da discórdia: estatutos (nomeadamente a fraccionação da carreira e o sistema de quotas); a avaliação (designadamente a supressão das aulas assistidas); e a gestão (designadamente evitar que os professores percam o controlo da gestão).
Não pensamos correcto nem com qualquer contorno de moralidade propor mais um escalão para o topo da carreira; não consideramos correcto que alguém com classificação Insuficiente (equivale a dizer que não fez nada) possa refazer a sua avaliação no ano seguinte, podendo, todavia, dar-se esse beneficio a quem tenha obtido regular.
Isto é um pequeno, muito pequeno resumo do que foi hoje discutido...
Algumas dessas ideias também já foram referidas em posts anteriores.