sábado, 19 de abril de 2008

Energias Alternativas e Protecção do Ambiente

Depois de um longo caminho, eis a Sessão Distrital do Projecto «Parlamento dos Jovens». Acima de tudo, começar por referir, que no incio foi uma projecto que tocou todas as turmas do 3º Ciclo. Com decorrer das várias etapas, os jovens deputados da nossa escola prepararam o melhor possível o tema sugerido, para elaborar um Projecto de Recomendação, com a finalidade de o levar à Sessão Distrital e se possível à Sessão Nacional. Desta preparação constou a realização de debates com técnicos especialistas. Realce para os debates com a presença de uma deputada da Assembleia da República (no caso, a Drª Paula Barros); para os debates com a presença dos Engs. António Rodrigues (EHATB); Antunes e António Pina (EDP) e José Carneiro (Câmara Municipal de Chaves, Depart. Ambiente. Estes debates foram muito elucidativos e enriquecedores e contribuiram para a elaboração de um Projecto de Recomendação de muita qualidade. Concluída a Sessão Escolar e eleitos os deputados à Sessão Distrital estavamos convencidos que o nosso Projecto, modestia à parte era muito forte. Tinha um objectivo preciso, orientado para a escola. Os alunos que o iam defender pensaram que primeiro que tudo estas ideias deveriam, a ser aprovadas, aplicadas primeiramente nas escolas, e que se bem sucedidas naturalmente, estas seriam transportadas para o meio familiar, comercial, ... da sociedade civil. A lógica alunos hoje... homens e mulheres do amanhã. Parte da estratégia então trabalhada assentava no pressuposto que as outras propostas, entretanto conhecidas, eram demasiado óbvias e generalistas, sem um rumo preciso. Contamos, então, com a colaboração de alguns professores da escola para trabalhar diversos aspectos a melhorar: a colocação de voz e dicção (profª Anabela), por um lado e análise e estudo dos Projectos das outras escolas, por outro (profª Sara). Na Sessão Distrital o nosso Projecto foi repescado (por aditamento), porque inicialmente não foi o mais votado, ganhando asas... e pode ser que em Lisboa continue a voar!!! Os nossos deputados, entretanto, não foram escolhidos para o defender na capital, na Assembleia da Republica, na Sessão Nacional. Aqui a tarefa era dificil, tendo sido eleitos deputados de 2 escolas, que representavam 2 cidades representadas com outras tantas escolas nesta Sessão, predominando esse efeito na eleição final.
(Nota: Publicamos o nosso Projecto de Recomendação no Post seguinte).

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Projecto de Recomendação à Assembleia da República

Exposição de motivos:

Urge actuar, o nosso futuro assim o determina. O nosso futuro, quer dizer, do nosso planeta, da biodiversidade, também do ser humano, deste modelo de civilização, do padrão de conforto de que actualmente gozamos. Privilégios e status que pretendemos manter para as gerações futuras.
Porém, as nuvens que pairam são algo cinzentas, para não dizer negras… todos os problemas ambientais que nos assustam, o aquecimento global, as alterações climáticas, que pese embora as considerações dos chamados cépticos, começam a tornar-se uma evidência, é mesmo significativo o contributo do ser humano para o agravar destes problemas.
É evidência o aumento das temperaturas médias no nosso planeta, é evidência que os anos mais quentes desde que há registos foram todos os últimos anos , é evidência o recuo dos glaciares das grandes montanhas ou das calotes polares, é evidente o aumento dos fenómenos climáticos extremos, inundações, furacões, secas, … é evidente que algo está a mudar. E é uma evidência, a ser humano tem responsabilidades nisso.
A queima dos combustíveis fósseis, petróleo, carvão e gás natural e a consequente emissão de toneladas de gases de estufa para atmosfera, contribuem para um efeito de estufa nocivo que conduz ao aquecimento global e às alterações climáticas.
Por outro lado, estamos a utilizar até à exaustão fontes não renováveis, que poderão muito em breve esgotar, arrastando-nos para um colapso da economia e do modelo de sociedade em que vivemos. Além disso, são fontes energéticas muito localizadas no mundo, Portugal, por exemplo, não dispõe dessas fontes, pelo que despende constantemente milhões e milhões de euros para adquirir esse bem precioso … bem para a economia e para o conforto, bem mau para o ambiente e para as nossas bolsas.
O preço do petróleo tem subido sem parar, fazendo disparar o custo de vida, porque os custos de produção e transporte tornam-se mais caros.
Urge pensar, queremos o bem da nossa economia, do nosso conforto, do mundo em que vivemos. Por isso, pensamos que as escolas, de alguma forma devem ser modelos para o resto da sociedade e devem elas próprias transmitir estas ideias; assim apresentamos as seguintes medidas que devem ser aplicadas nas escolas, mas com possibilidade de aplicação na sociedade familiar, comercial, …
Medidas:
1. As escolas devem anualmente elaborar e aplicar um Plano Energético. Deste devem constar um balanço dos gastos tidos no ano anterior e propostas de eficiência energética para o ano corrente. A criação de objectivos de eficiência energética deveria ser premiada com a atribuição à escola da verba poupada para equipar e modernizar a escola; esta modernização poderia ser investir em tecnologia multimédia, obras para a biblioteca ou mesmo em energias alternativas. A colocação de painéis fotovoltáicos e térmicos seria um investimento que deveria corresponder a um desígnio nacional. A escola poderia inicialmente tentar desenvolver parcerias com as autarquias mas o próprio Ministério da Educação deveria promover esse investimento, pois adquirir quantidades maciças significaria uma redução muito grande do custo final destes equipamentos.
Obviamente esta microgeração daria um grande retorno a prazo e um contributo para as metas do protocolo de Quioto e no âmbito dos objectivos traçados na União Europeia. E mais, poder-se-ia vender a energia sobrante. Claro, nos tempos de interrupção lectiva e férias as escolas consomem muito menos energia e nessa altura a escola continuaria a produzir, e a trabalhar no sentido do investimento realizado.
Temos que ter em conta que as escolas gastam em média mais de 15 000 € por ano de factura da luz.
Nesse plano devem constar outras ideias: colocação de lâmpadas fluorescentes, vidros duplos nas janelas, fazer o máximo aproveitamento da luz solar para iluminar as salas (colocar avisos junto dos interruptores para não ligar a luz – se houver luz solar), colocação de torneiras termostáticas nos radiadores do aquecimento, dado que cada sala aquece a um ritmo diferenciado.
2. As escolas devem elaborar um Plano ambiental a integrar no Projecto Educativo da Escola.
Desse plano deve constar:
A criação de espaços verdes (nas escolas em que tal seja possível); sugere-se a colocação de árvores autóctones ou de árvores de fruto.
Obrigação legal de fazer separação de lixo.
Incentivar a racionalização do uso de papel; através da reutilização, do princípio de utilização frente e verso.
Colocação de torneiras temporizadoras e económicas, de forma a incentivar a redução do desperdício da água.
(aprovado na Sessão Escolar, realizada dia 23 de Janeiro de 2008)

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Hino ao Futebol

Jogo digno de ser uma final. O Sporting apura-se para as meias finais derrotando o Benfica por 5-3. Inicio tremido, reviravolta espectacular. Rui Costa, Nuno Gomes, Yannick Djaló, 2 vezes, Liedson, o regressado Derlei e Simon Vukcevik ficam como estrelas maiores (autores dos golos). João Moutinho espectaculo à barra, Quim tremenda defesa...
Sporting a editar na final!!!

terça-feira, 15 de abril de 2008

Dia D - Dia de Desacordo

Nas escolas hoje foi dia de reflexão...
Primeira grande conclusão: a plataforma de entendimento entre os dirigentes sindicais e o governo (Ministério da Educação) é tida pela esmagadora maioria dos professores - quase unanimidade (pelo menos na minha escola) como um passo em falso.
Diverge a opinião dos professores nas escolas com a dos dirigentes sindicais.
Trata-se de um presente envenenado... trata-se de um ganhar tempo... de uma tentativa de apaziguamento dos animos e de recuperação da imagem...
O Ministério ganha compostura para continuar ao ataque!! Que mal fizemos?
Não aceitamos, na minha escola a moção trazida pelo dirigente sindical.
Redigimos e propusemos outra moção de acordo com o entendimento dos professores, os que estão no terreno, a trabalhar com esforço, com dedicação, a segurar um barco que insistem em afundar.
Tentaremos não ir ao fundo e ... chegar a bom porto!
Pedimos que a avaliação simplificada seja aplicada até ao fim do próximo ano lectivo (2008 / 2009), que entretanto sejam negociados e revistos os pontos da discórdia: estatutos (nomeadamente a fraccionação da carreira e o sistema de quotas); a avaliação (designadamente a supressão das aulas assistidas); e a gestão (designadamente evitar que os professores percam o controlo da gestão).
Não pensamos correcto nem com qualquer contorno de moralidade propor mais um escalão para o topo da carreira; não consideramos correcto que alguém com classificação Insuficiente (equivale a dizer que não fez nada) possa refazer a sua avaliação no ano seguinte, podendo, todavia, dar-se esse beneficio a quem tenha obtido regular.
Isto é um pequeno, muito pequeno resumo do que foi hoje discutido...
Algumas dessas ideias também já foram referidas em posts anteriores.

domingo, 13 de abril de 2008

Tornado em Santarém, 8 Abril 2008


Catástrofes Naturais

Também com expressão e impacto no nosso território, registaram-se na semana passada tornados em Santarém e Castelo de Vide. As consequências restringiram-se a prejuizos materiais!! No entanto, há quem diga que as catastrofes naturais serão cada vez mais frequentes, e Portugal, não escapará ileso à sua fúria (tanto de forma directa, como indirecta). Falou-se dos casos de Dengue em Portugal (zona de Lisboa e Madeira).
Atenção e mecanismos de prevenção e de acção.

Separatismos - Direitos Humanos

Assistimos no decorrer da última semana a uma perseguição à chama olímpica!! O objectivo é de certa forma «apagar» os Jogos Olímpicos de Pequim, a terem lugar neste Verão, sob o pretexto da repressão no Tibete (e na Uigúria). Apelar ao boicote aos Jogos é uma dessas formas.
Todavia, o espirito olimpico, é o espirito desportivo, pouco compativel com a forma de protesto que a propria chama olimpica está a ser alvo. Os mentores destes protestos já chegaram a essa mesma conclusão... a chama dos protestos pode acompanhar o percurso (que não vai ser alterado) da chama olimpica.
Também associo a minha voz à do oprimido povo tibetano (e uigur).
Mas a grande questão: serão legitimas e legais as declarações unilaterais de independencia, como sucedeu à não muito tempo no Kosovo? E se o Tibete, à luz desse precedente pedisse a independência? A China certamente indeferia, esmagava pela força e que mais?
Os Jogos Olimpicos teriam lugar? Haveria boicotes? de que países? Que significariam esses boicotes no xadrez geopolitico global? Quem sairia beneficiado?
Bem, os Jogos Olimpicos movimentam milhões (de dolares, de pessoas); Pequim foi escolhida porque a China demonstrou uma certa abertura, progressos no respeito pelos direitos humanos...
Por falar nisso e que dizer do Robert Mugabe e do que se passa no Zimbabwe?
Que é feito dos resultados? Quando é que foram as eleições?
Quando não se respeitam os Direitos Humanos é fácil prever o rumo dos acontecimentos... Se fosse assim fácil acertar nos números do Euromilhões!!!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Vai Ser Difícil Segurá-lo ...

Alguma imprensa escreveu "Vai ser difícil segurá-lo". Frase curiosa...
Acrescentamos nós: vai ser difícil segurá-lo, ao Sócrates no governo a partir de 2009? A Ministra da Educação terá segurança possível?
O Luis Filipe Meneses vai ser difícil segurá-lo na oposição... estará a caminho de nosso Primeiro ou ...?
Ao Cristiano Ronaldo no Europeu, ao que parece este ano não escapa, vai ser o melhor do mundo. Claro se for díficil segurar Portugal, também no Europeu, e o seu clube na Champions e na sua Liga.
A Vanessa Fernandes é mesmo díficil de parar, parece (e assim desejamos) em Pequim também ninguém a vi parar.
O Pinto da Costa, quem o vai segurar?
E o Sporting? Depois do congresso ninguém o vai segurar... saiam da frente por favor!!!
Isto é claro para não falar da Euribor!!! dos lucros das grandes empresas!!!
No estado em que deixam o país, nem os portugueses conseguem segurar, EUA, Canadá, Suíça, ...aí vamos nós!!
Segurar... isto não é publicidade a nenhuma companhia de seguros... mas proliferaram nos últimos tempos mais algumas novas companhias a querer-nos segurar... porque senão ninguém nos parava.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Opinião pública, Opinião do Povo ou Opinião dos Portugueses de 1ª?

Costuma dizer-se que o povo é soberano.
Isto supõe dizer que quando o povo é chamado a decidir aplica uma espécie de um justu sensu, democraticamente aceite por todos. E aqui o aceitar implica a multiplicidade de opiniões, até a divergência.
No entanto, trata-se de um território muito sensível, o território do poder. Há que tentar a sua preservação pelo máximo de tempo possível ou tentar a sua conquista.
Estas duas tarefas implicam uma interacção com o povo / opinião pública, e, quem pretende "aconchegar-se" com os tecidos do poder precisa destacar os seus "pontas de lança", de preferencia grandes estrelas, grandes referências para demover, conquistar, fintar, até enganar a opinião do povo.
O poder torna-se numa obsessão.
Esta obsessão torna questionável a sanidade da opinião pública!!! A afirmação parece um tanto exagerada, mas qual a qualificação de pessoas como Marcelo Rebelo de Sousa, Miguel Sousa Tavares ou António Vitorino para quase constantemente "envenenarem" a opinião pública, confundindo mais o povo, do que contribuindo para o seu efectivo esclarecimento.
São apenas figuras da nossa sociedade a quem certamente é pago um elevado salário para jogarem um ping pong com uma sociedade pouco esclarecida, com uma mentalidade um tanto distorcida (muitas vezes por formação, ou falta dela, muitas vezes por necessidade) mas que adora o espectaculo - sejam novelas, sejam os gladiadores ou os escravos lançados aos leões nas arenas romanas (aliás o próprio povo, que não se reconhece enquanto estas personagens).
A opinião é maleável, pode mudar a qualquer instante, por isso não é possível fazer intervalos, os ataques têm que ser constantes e cerrados, também incisívos, mas com os timings perfeitos.
Tudo pode ser aproveitado, tudo é pretexto.
Uma professora que é enxovalhada, com ou sem culpa, um dirigente político que perdeu ou não conseguiu contratos com um banco estrangeiro, o apito dourado ... tudo são pedras de arremesso... vamos ver onde faz mais sangue...
Isto passa o limite da informação, deixa de ser formação, apela à falta de civismo, à perpetuação de uma mentalidade.... que era importante mudar.