segunda-feira, 17 de maio de 2010

Desportivo de Chaves finalista da Taça de Portugal

O Desportivo de Chaves foi um digno finalista da Taça de Prtugal no Estádio NAcional. É certo que foi derrotado na final pelo FC Porto, pela diferença mínima 1-2 (golos combianos de Guarin 13', Falcão 23' e Clemente 85' marcou o golo do D. Chaves).

O FC Porto teve a estrelinha da sorte, com efeito logo no início do jogo o Desportivo teve uma clara chance de golo por intermédio de Edu, que fez o esférico embater no poste, com o guarda redes completamente batido; depois, um mau atraso, uma mão na bola, não vislumbrada pelo árbitro e um autentico «frango» do guarda redes transmontano abriram caminho à vitória do FC Porto.

A defesa flaviense cedo foi amarelada, a seguir um golo anulado (o árbitro já viu!! a mão na bola do atacante do Chaves)...

Depois, o segundo golo do FCP, Hulk arranca no limite do fora de jogo e assiste Falcão. Se a jogada fosse ao contrário provavelmente seria assinalado fora de jogo...

O FCP deu um recital de oportunidades perdidas de golo feito...

Segunda parte... Tulipa corrige o posicionamento, principalmente da defesa (jogar no fora de jogo resultou em sérios calafrios, principalmente pela velocidade do brasileiro Hulk). O jogo torna-se mais equilibrado e nem parecia um crónico candidato ao título contra uma equipa que tinha acabado de ser despromovida ao 3º escalão do futebol português e cheia de dívidas e problemas financeiros que fazem perigar a própria existência do principal emblema transmontano.

O Desportivo marcou um golo, criou outra situação.

Perdeu, mas foi um digno finalista da Taça de Portugal, no mítico Estádio Nacional (que de facto deveria ser dotado de condições para receber o evento com a dignidade que a competição merece).

Os flavienses e transmontanos montaram uma festa espectacular, um convívio de 5 estrelas.


11 a 14 de Maio, Bento XVI em Portugal (Lisboa, Fátima e Porto)
















domingo, 16 de maio de 2010

Bento XVI - Visita redentora

Num tempo em que é enfatizada e apregoada a crise da igreja católica, Sua Santidade o papa Bento XVI empreende uma visita apostólica redentora a Portugal. A igreja portuguesa, na sua multidão de crentes passou a ver o papa com outros olhos, fundamentou uma nova visão deste papa, um papa alemão, frio, racional, insensivel, ... Afinal Bento XVI sorri, é sensível, corresponde com a multidão, emociona-se, ...
Foi uma visita de afectos, os portugueses adoraram estar com este papa, este papa adorou o nosso povo, o nosso país, a fé e alegria que encontrou.
Não se falou dos pecados da igreja, foi o Santo Padre que puxou o assunto... "Os ataques contra a igreja e o papa não vêm apenas do exterior, os sofrimentos vêm do interior da igreja, do pecado que existe na igreja". É certo que a maioria destes pecados remonta a um tempo em que a pedofilia (o pecado a que se referia o papa) não era criminalizado, a um tempo em que esse pecado grassava na sociedade impunemente e não desculpabilizando a igreja, nunca se incriminou os restantes sectores da sociedade onde tal acontecia (provocando algumas reações de indignação nalguns sectores da igreja). Porém, o papa, reconhece essas fraquezas e erros, procura resolvê-los e isso aumenta a credibilidade. O próprio Bento XVI refere que o "perdão não substitui a justiça"... como alguém também disse, nunca nenhum papa fez tanto por este tema, a igreja pretende pôr tudo no sítio.
Em Fátima era observar a alegria dos peregrinos, a fé, a devoção, imagens comoventes e contagiantes... os grupos de jovens, vindos dos 4 cantos do mundo, a vibração principalmente dos grupos espanhois (muito numerosos), italianos, ...
Fátima é mesmo um lugar místico, onde a alma repõe forças e energia, adquire uma nova vitalidade... é um lugar mágico.
Bento XVI sentiu-o, quase todos os peregrinos o proclamam.