terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Identidade

Sempre pareceu importante defender a nossa identidade.
Não apenas de um ponto de vista individual, mas acima de tudo, colectivo.
A identidade é o conjunto de marcas e de caracteres que fazem de um ser (individual ou colectivo) únicos.
Esse traço essa marca distinguem. É um atributo de valor.
Mas se pensarmos bem. o português, o povo português, qual a sua identidade, quais as marcas, os traços que o distinguem como uma identidade que deve subsistir. Que valores eleva?
Quase parece que nos dias que correm, a ter alguma identidade, não assenta em nada substancial, em tempo de crise, mais parece, que tudo de bom debandou, parece mais a ausência da moralidade e de ética.
Tanto nas acções, como nas ideias, a crise chegou, e parece instalada e para ficar.
Talvez faça parte da nossa identidade fugir das responsabilidades (embora não acredite que isso possa ser possível);
...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Caem as Máscaras

É incomodo! Então é como se não existisse. Contorna-se o problema, não existe, logo está tudo bem.
Porém, as máscaras começaram a cair. A tendência é mesmo a situação piorar, na medida que o tempo passa, que nos aproximamos do desfecho final.
O desfecho final, previsivelmente, vai custar... amizades, silêncios, conflitos abertos, ... mudanças. Mudanças desejadas, mudanças enfim manifestadas... afinal o lado certo era...
É o tempo dos oportunistas, daqueles que sem escrupulos, se aproveitam (da falta de coragem, de fraquezas, mesmo do trabalho dos outros).
As máscaras caem: o governo está cada vez mais fragilizado, não sei qual será o milagre desta vez, estatisticas da OCDE não, Magalhães não, tudo isso já foi chão que deu uvas.
Insistir na chantagem e ameaça sobre os professores? é uma possibilidade, mas aí acabarão por cair os resto das máscaras. Também nas escolas as posições estão definidas.
Coerência com atitudes tomadas anteriormente. Manifestações, concentrações, greves, muita despesa, para quê? Pactuar agora? Vacilar quando estamos quase no fim da ponte? Não. Temos objectivos.
Por isso não somos oportunistas. Nada de entregar objectivos individuais. Muita gente quando chegar ao fim este processo e constatar que o golpe não resultou, vai ter desejado ter demonstrado mais carácter e convicção... mas terá que se remeter ao silêncio!!
Há quem diga: pedras no sapato! mas que fique, a nossa guerra não é contra os colegas... os objectivos são por uma avaliação justa... dos professores, mas neste caso, mais do que nunca, dos nossos governantes.