quarta-feira, 28 de maio de 2008

Chaves e Aquae Flaviae

Os posts aqui trazidos são o resultado de eventuais discussões. Discussões que geram outras discussões... repousam... fermentam, noutras discussões e após alguma reflexão são aqui trazidos como a formação de meras opiniões pessoais... muitas delas muito discutíveis...
Um desses casos... que discorre de discussões sobre património cultural é a seguinte: eu não me importava e até gostava de viver numa cidade chamada «Aqua Flaviae».
Até que ponto seria vantajoso ou pelo contrário um ultraje mudar o nome de uma cidade, de uma localidade?
Neste caso não seria mudar o nome, porque traduzido do latim para o português Aqua Flaviae significa "Águas de Chaves".
É bem certo que o Latim já há muito que saiu de circulação... Também gostaria de acrescentar que esta ideia não deriva de nenhum saudosismo, mas que seria um valor a acrescentar como factor de progresso!!
É certo e sabido, que o desenvolvimento do turismo é uma das portas do progresso e do crescimento económico - falamos de gerar riqueza para um lugar. Também sabemos que vender um lugar como destino turistico, passa muitas vezes por associar imagens de marca... Chaves tem passado, tem tradição, tem património, tem tudo para ser um lugar turistico de eleição... além do mais tem um nome poderoso - Aqua Flaviae.
É uma ideia, uma sugestão (pelo menos colocar nas placas indicativas da cidade os 2 nomes)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

sobreviventes


catástrofes naturais outra vez!!!


Fenómenos da natureza que provocam grande destruição material e perda de vidas humanas, havendo alguns que geram alterações da própria superfície terrestre.
A fúria da natureza fez descer o cutelo sobre povos do SE asiático, um furacão especialmente devastador sobre Myanmar (antiga Birmânia) e um sismo de elevada magnitude com epicentro na região de Sichuan, na China.
A região sabemos que regularmente é atingida por cataclismos naturais, porém, desta vez a coincidência temporal, a devastação material e o elevado número de vitimas humanas foram de proporções alarmantes.
A solidariedade internacional foi pronta, quase imediata... surpresa!! um furacão leva mais vidas humanas que o tsunami de 26 de Dezembro de 2004, e o regime político não aceita a intervenção de ONG's nem a ajuda internacional!!
Agora com muito esforço, depois de muita insistência, e transformando a ajuda num acto de propaganda do regime... esta vai chegando, aos poucos...
Inclusive ONG's começaram a actuar clandestinamente, a coberto da noite...
A hipocrizia humana é cruel...
A China e para espanto geral dado o regime politico ... abriu as portas ao mundo...
Ainda há dias era criticada pela opressão no Tibete, agora esta desgraça... mas está a lidar melhor (não disse bem, porque chegam algumas criticas) ... aceitou a ajuda...

Enfim, regimes e catastrofes.... Havendo povos cujos governantes que têm, ironicamente, são a sua maior catastrofe!!

Ainda uns dias atrás o activista Bob Geldof frisava isso mesmo numa conferência sobre desenvolvimeto sustentável, em Lisboa... acusava os dirigentes angolanos...

O povo angolano não deveria indignar-se de estar na cauda da lista do Desenvolvimento Humano (IDH)? Não estamos a falar de um país que tem petróleo, ouro, diamantes, solos muito férteis... enfim, muita riqueza...

São outro tipo de catástrofes!!





terça-feira, 20 de maio de 2008



visitas de estudo / a crise económica

Visitamos uns dias atrás o Visionarium, em Santa Maria da Feira, depois fomos visitar a cidade romana de Tongóbriga, perto do Marco de Canaveses.
Lições de História, Geografia e EMRC (Ciências Sociais e Humanas) a par de outros bons momentos de convivio e sempre cheios de peripecias.
Na 2ª visita, passamos ainda na cidade do Porto, pelo centro histórico e pela costa, estudamos a dinâmica do litoral e fomos ao Mosteiro de Leça do Balio...
Dias diferentes... alunos diferentes... consolidação de conteúdos, observação in loco de muitas coisas aprendidas ao longo do ano...
O Visionarium, centro de Ciência, que diga-se deverá evoluir com o tempo, melhorar, diversificar, inovar - critica recorrente, de quem considera que parou no tempo; há muitos anos que oferece o mesmo a quem o visita, e perde em comparação com centro similar existente na Coruña, que pelo menos nesta região do Norte concorre com o Visionarium.
Inovação, originalidade também se pede aos nossos governantes... Disse o Ministro das Finanças numa reunião da União Europeia que vivemos tempos dificeis!!
Que não estavamos habituados a uma conjuntura de juros altos, energia (petroleo) a subir todos os dias, cereais inflacionados e estas coisas todas a condicionaram os preços do resto, numa tendencia generalizada de subida dos bens essenciais...não estavamos habituados!!! O consumo retrai-se, as empresas produzem menos, porque não vendem, começam a dispensar trabalhadores... é a escalada da crise... não estamos habituados e não queremos.
Opções?
Capacidade de controlo! um dos pontos fortes deste governo!! a Ministra da Educação pode ensinar... só que em relação ao contexto internacional... influenciar o BCE a descer os juros; a OPEP a estabelecer um valor de produção de petroleo que garanta o petroleo mais barato, fazendo recuar os preços para níveis, no minimo de 2007; controlar os preços dos cereais no nosso país, com uma intervenção firme no sector da agricultura...
Falta coragem... é impossível?...
Então nada a fazer, cruzamos os braços?
Inovem... Inventem um prémio nobel em Portugal... é disso que estamos a precisar...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

o acordo ortográfico e a língua portuguesa

Temos por certo que Portugal é um país a descobrir, sabemos que cada canto e cada recanto tem uma história e um encanto, próprio... tem uma vida, vivida pelo passar dos tempos, das pessoas, de céus estrelados, de nuvens assustadoras e carregadas, de romances, de situações triviais, ...
mas marcas...
um património, uma cultura, uma identidade...
Justifica-se por exemplo um acordo ortográfico colonizador (o tempo dos impérios passou) sendo um acordo que não respeita a especificidade... Há o português do Brasil, de Angola, de Timor, da Guiné, e de todos os outros lugares... nenhum é melhor, são todos excelentes... a língua é ponto de identidade e de cultura, mas acima de tudo de comunicação... e cada um entende-se, nós vamos continuar a entender-nos no português de Portugal...
Os outros não o fazem, nós devemos aceitar as boas práticas... há o british american e o british english!!!...
Do mesmo modo o açoriano ou o transmontano ou o alentejano têm o seu próprio sotaque, vamos negar sinais... heranças, cultura, marcas...
Não...

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ainda a Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens

Este Post pretende de algum modo fazer de legenda de episódios ainda da Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens e das imagens que estão a seguir.
Depois de intenso trabalho, momentos da votação, mas também se apresenta a vista da Assembleia num momento de votação e o nosso grupo em pose com o Sr. Deputado Dr Ricardo Martins, que presidiu e dirigiu (muitíssimo bem) a Sessão.