domingo, 13 de dezembro de 2009

Copenhaga

Rever Quioto ou ir mais longe?
Os sinais de alarme sobre o estado do ambiente no mundo remontam aos principios dos anos 70. Desde essa altura que foi possivel investigar, testar, avaliar, observar, comparar. Há por isso dados concretos em cima da mesa, sabe-se o que está em jogo. Ambiente e sustentabilidade (o nosso futuro) e economia e desenvolvimento (emprego, conforto, riqueza) estão nos pratos da balança. O que fazer? Ser radical e apostar definitivamente no ambiente e na sustentabilidade, ou tentar encontrar uma fase de transição e apostar num modelo de equilibrio entre os pratos da balança.
Os estudos que surgiram e vieram baralhar as contas afirmando que a questão do aquecimento global corresponde a ciclos naturais e terá pouco a ver com as gigantescas emissões de poluentes resultantes das actividades humanas. Encomenda dos interesses económicos (de quem polui e lucra com isso)? E que lucra se forem criadas soluções de equílibrio porque à sucapa sempre poderão contornar ou mesmo infrigir as regras (negociar quotas, comprar quotas, vender poluição, ...).
Os custos imediatos poderão ser elevados, mas os benefícios a curto, médio e longo prazo serão, diria, inumeráveis (ambiente, saúde, ...).
Deveriamos apostar no ambiente, sem qualquer dúvidas.