domingo, 11 de novembro de 2012
austeridade ou a crónica do caminho para o abismo
Quando falamos de governantes não estamos nem nunca estaremos a falar de gente perdida, desorientada, estamos a falar de gente escolhida, gente que tem os dados todos, totalmente informada... agora recorrendo novamente à analogia geográfica, se gente em posse da informação toda para escolher o bom caminho, como é possível optar por um caminho e perder-se? perder o rumo? Levar um país inteiro para o abismo?
Recorrendo à analogia geográfica, se eu estou em posse dos dados, da informação toda, e, se opto por um caminho, eu sei onde me vai levar.
Será? Quase parece a teoria da conspiração... Será que quem nos governa nos leva propositadamente pelo caminho do abismo?
É para lá que caminhamos. Os sinais são cada dia que passa mais reveladores dessa certeza.
Às vezes o feitiço vira-se contra o feiticeiro, e quando este dá conta é tarde demais.
Parece ser essa a realidade.
Decidiu-se o caminho. Austeridade. Cortar como nunca antes visto no rendimentos das pessoas, das famílias, cortar, num caminho que desbaratou empresas, que desincentiva o investimento, que faz galopar o desemprego (que também significa corte no rendimento das famílias).
Ora o que sustenta a produtividade e a produção são as carteiras de encomendas, é a procura, é o mercado.
E todo o capital que significa o rendimento das famílias é novamente redistribuído no consumo e vai parar à economia real, às empresas (comércio, indústria, serviços, a todos os sectores produtivos).
2013 vai ser um ano mesmo recessivo, mais do que se imagina. O histórico das famílias e das empresas já está na penúria com os cortes deste ano. O dar uma certa qualidade à vida das famílias e das empresas implicou durante o ano significou atacar as parcas poupanças ainda existentes. Em 2013 esse fôlego está já esgotado. Será mesmo muito pouco dinheiro a ir parar à economia, às empresas que dele precisam. Mas não há. Todo a austeridade o levou.
Todas as empresas sem excepção vão entrar numa espiral de esmagamento. Quando se fala numa Ibéria, quando se vê reestruturações em grandes construtoras automóveis, banca, tecnológicas... são sinais claros que nem as grandes empresas, mesmo multinacionais, donas do mundo,da ganância,essas que impunham as suas regras, não vão sair impunes da austeridade. Atingidos? Danos Colaterais? Sempre os mesmos.
Nada será como antes... Melhor, será tudo como antes, como 20 ou 30 anos atrás.
Já se vê nas escolas... os cortes na educação, por exemplo, vão levar ao abandono escolar precoce... pois, quantos mais jovens forem para a universidade, mais jovens licenciados irão para o desemprego, neste momento é preferível que abandonem, emigrem (levem a nossa demografia às dinâmicas mais negativas do mundo), que enviem remessas, num reeditar da balança de pagamentos de algumas décadas atrás.
Estes são alguns sinais, algumas marcas encontradas neste caminho.
É este o caminho que foi escolhido.
Não é este certamente o caminho que queremos.
domingo, 14 de outubro de 2012
VIDAGO - RETRATO
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
A Crise Económica Atual – Algumas Causas
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Importância da Geografia no mundo actual
Num mundo cada vez mais interdependente, globalizado e competitivo, mas simultaneamente com tantos espaços esquecidos da mundialização, a Geografia assume-se como a disciplina mais vocacionada para ensinar os saberes essenciais para a aquisição dos conceitos e capacidades necessárias para enfrentar os desafios da mudança. Assim, é fundamental que as crianças e os jovens conheçam os principais aspetos geográficos da região em que vivem, de Portugal, da Europa e do Mundo, relacionando o quadro natural com o quadro sociocultural e económico. A Geografia permite a aquisição de conceitos tão importantes como:
ü Localização, direção e distância (dos lugares, das regiões e fenómenos geográficos);
ü Tamanho e escala;
ü Características físicas e humanas dos lugares, das regiões, dos países e do Mundo;
ü Interação e difusão espaciais entre lugares próximos ou distantes (desde fenómenos como uma epidemia até ao marketing de um produto);
ü Densidade, dispersão e padrões (naturais, económicos, culturais);
ü Regiões (formais, como a U.E., ou mesmo funcionais como a Área Metropolitana de Lisboa ou percecionadas como o Mundo Islâmico).
ü A agilidade de raciocínio, tendo em conta a necessidade de constantes mudanças de escala;
ü uma linguagem científica de rigor e diversificada, pela necessidade de abranger as ciências da Terra e as ciências económicas/ sociais;
ü uma análise sistémica, pois num território, o físico e o social interagem.