sábado, 16 de maio de 2009

Taxas de Juro Voltam a Subir

Toda a gente trás a crise na boca! São as empresas que declaram falência, são mais desempregados todos os dias, são as empresas que não facturam, que não têm encomendas, são os bancos que não emprestam, são os credores que não pagam, ...
Os estados, desesperadamente, tentam ajudar a tirar as economias da crise, e então apoiam, ajudam os bancos, as empresas, injectam dinheiro, mais dinheiro e ainda mais dinheiro.
Segundo especialistas na matéria, basta comparar com outras situações analogas, tal estratégia de combate à crise vai redundar numa espiral de crescimento da inflação.
Tal não parece sequer razoável, porque toda a gente, comenta, aliás, um possível risco de deflação. A inflação tem descido todos os dias, ...
Porém, "quando a economia recomeçar a crescer, o risco é que o excesso de moeda crie uma onda de procura superior à oferta... (I, 14 Mai 09, p.29)" Funcionando as leis do mercado, quando a procura supera a oferta, os preços sobem, num mecanismo de regulação do mercado.
Então os governos e os bancos centrais tentarão «secar» o excesso de liquidez, retirando dinheiro do mercado, e a forma de executar esta situação, será aumentar, novamente, as taxas de juro e vender obrigações.
O alivio que constitui a descida dos juros durará previsivelmente, de acordo, com vários especialistas até ao final de 2010 (fala-se, incusive, de um valor superior a 4% em 2011).
O próprio Jean Trichet augura o inicio da retoma, tendo afirmado, durante a semana, que estamos no ponto de inflexão. Denotam-se os primeiros sinais da retoma (reação das bolsas de valores, que voltam a canalizar dinheiro para as empresas, os bancos finalmente a reagir e pese o volume do credito mal parado, começam a dar credito aos seus clientes,...).
É claro que não é o fim das falências de empresas, de aumento do desemprego, ...porque essa face da economia, reage sempre com atraso, em realação às crises. Tal ainda vai continuar a suceder.
Acompanhando a retoma, seguramente, estará o interesse e a procura de petroleo nos mercados internacionais, augurando outra mais que previsivel inflação, a dos preços do petroleo, por consequencia dos produtos alimentares, num sucedaneo e recente deja vu.

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