terça-feira, 1 de março de 2011

A Sorte e o Futuro que nos Espera

Já vinha chamando a atenção para o barril de pólvora que se sente na nossa gente, uma espécie de revolta latente, um sentimento que extravasa nas emoções da população portuguesa. É um descontentamento que alastra, que mina e que qualquer dia degenera em algo grave, alguém perde a cabeça... alguém que até há pouco tinha bom nível de vida, que tinha bem estar e qualidade de vida e de repente se viu, incompreensivelmente no pólo oposto. Alguém que sempre foi honesto, que sempre deu o seu melhor e o seu melhor exibiu competência a olhos vistos, alguém cuja competência foi posta em causa por outros valores insondáveis, inexplicáveis, ilógicos...
O individuo explode e quem é o rosto de todo o mal? Devemos perguntar-nos, quem é o rosto último de todo o mal? A quem pedirá a população contas de todo o mal que está a recair sobre a sociedade? A quem trabalha seriamente, diariamente, que planeia e cumpre as suas obrigações? ou àqueles que subvertem, que alteram as regras do jogo, com o jogo a meio impedindo o comum mortal de cumprir?
Dizem-nos que havia boa, óptima, excelente qualidade e nível de vida, mas que tal não será mais possível!! Mas não será mais possível porquê? Retrocederemos em conquistas feitas? Não pode ser... se chegamos aqui, a meta tem que ser irmos além disto.
Há algo latente, sente-se no ar que respiramos...

A sorte desse tal de rosto do mal... é que não somos os únicos a sentir... os líbios, tunísinos, egípcios e outros mais (curiosamente no Norte de África, aqui tão perto e na península ... arábica) despertaram antes de nós. Talvez lá fosse pior.
A sorte é que as atenções estão desviadas... para aqui perto... por enquanto...

Meus Senhores saibam ler, tirar conclusões... entendam, sintam a população.

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