sábado, 13 de setembro de 2008

novo ano lectivo, as melhores expectativas

Fomos bafejados por uma semana fértil em notícias novelisticas, vamos ver no que dão os próximos episódios.
Os membros do actual governo continuam a pintar de um cor de rosa brilhante o quadro da educação em Portugal. Ele foram os números do sucesso escolar, ele foram os novos recursos tecnológicos, computadores, quadros interactivos, foi o dia do diploma e do mérito, ...
Mas é tudo política, gestão política.
Pois, no primeiro dia de aulas a rtp, a televisão pública, ou do estado, insistiu e repetiu que entre as novidades para o novo ano, os professores iam ser avaliados pela primeira vez!! de tão enganosa que essa noticia, repito, repetida vezes foi enunciada ou traduz algo premeditado ou uma ignorância do tamanho do mal que têm feito à educação. Também os nossos governantes terem dito que este ano iria correr muito bem... de que ponto de vista?
os professores serem humilhados ao ponto de serem tratados de forma diferente (os titulares que têm os cargos, que beneficiam de reduções por isso), de fazerem permanentemente trabalho de estágio, (afinal são quadros ou estagiários?), de serem sujeitos a uma avaliação duvidosa (como se viu na avaliação dos contratados no final do ano lectivo findo!!).
O ano vai correr, dúvido muito é que corra bem.
Esperamos que sobre algum tempo para dedicar aos alunos (até aqui o grande centro das atenções dos professores).
Também sabemos que o sucesso irá melhorar (os professores sempre quiseram ter taxas de sucesso elevadas (mesmo por uma questão psicológica e de auto - estima), mas agora a acrescentar a isso há a definição de metas (que não podem ser menores de ano para ano (tem implicações na avaliação), de modo que é garantido - as taxas de sucesso vão ter de ano para ano uma aproximação dos 100% (realidade ou fantasia?).

guerra chavez - bush

No confronto geo - politico, surge mais um confronto sequela dos problemas no Cáucaso.
As ditaduras sul americanas de esquerda criam mais um fait divers provocando a paciência do gigante norte americano.
Tal não passaria de mais um fait - divers de ameaças vãs e inuquas boca fora, de insultos brejeiros, se o pacote não tivesse incluidos um bombardeiro pesado e vários caças russos.
Oras expulsas tu o embaixador, ora expulso eu, olha que te corto o abastecimento de petroleo. Bolivia (a braços com ameaça de guerra civil supostamente instigada pelo embaixador de washington), a Venezuela, quer dizer um Hugo Chavez muito irreverente e desafiador (não sei se a pedir um castigo, como um menino mal comportado), mas com uma linguagem cada vez grosseira e baixa (para com o presidente e para com o povo de um país).
Por que no te callas? Apetece dizer.
Porque não cortas logo o petroleo? Porque aindas tinhas representação diplomática nos States?
Sim, o pior não é a Venezuela, nem a Bolívia... sim a Rússia, que se prepara para receber na Federação (Russa) as provincias independentistas da Geórgia, que só a própria Russia reconheceu como independentes... independencia de pouca dura.
Até que ponto é preocupante esta Rússia de Medvedev?

crise económica, reflexão

Continuamos em actualidade puramente condicionada por opções da politica. A crise económica. Outra matéria de pura gestão política (aqui também condicionada por opções superiores, ex. Banco Central Europeu, Pacto de Estabilidade,)
Gigantes da Europa estão tecnicamente em situação de crise (a Alemanha, gigante e motor da economia euro e Espanha, nosso poderoso vizinho, entre outros, Itália, ...)

Eu, leigo nos conhecimentos de economia, tentando somar e juntar as peças de um puzzle seguindo um pensamento de lógica.
A economia centra-se em 3 grandes vértices: produção (empresas, fábricas, produtividade, competitividade e inovação, ...); consumo (mercado) e agentes e entidades reguladores (estado, organizações económicas, quiçá lobbies (empresas suficientemente poderosas) ou até algumas elites também com poder de influência.
Toda a economia que prospera assenta numa base geo - social denominada estabilidade.
Acontece que por algumas vias a base de estabilidade esfumou-se.
Primeiro, esmagou-se um dos vértices - o consumo, com uma estratégia totalmente errada (inocente ou premeditada na defesa de interesses aparentemente claros - inflação???). Mas por carga de água se abalaram os alicerces, as bases de estabilidade? Não foi a subida das taxas de juro na zona euro demasiado meteórica? Imprevista até? Não houve tempo, nem capacidade de adaptação a uma nova realidade. O impacto foi tremendo, aniquilando o consumo.
E sabemos, não havendo consumo, as empresas não vendem, se não vendem, não produzem, para não criar um crise de acumulação de stocks, são obrigadas a despedir mão de obra, o desemprego aumento (também a instabilidade social - insegurança, violência, marginalidade, ... mas isto do ponto de vista superior serão meros danos colaterais).
Importa é aproveitar para reestruturar, deslocalizar, ...
Esta inovação é um geo - flagelo... Muitas regiões portuguesas que o digam.
Mas se o vértice consumo foi aniquilado, o vértice empresas - produção - investimento, não saiu incólume (investir tornou-se mais dificil, cumprir com obrigações tornou-se mais dificil...
O mercado estava a funcionar assente numa lógica de consumo baseada num mecanismo de crédito relativamente controlado. Mas porque alterar essa lógica?
Havia receio que a classe média tivesse um padrão de qualidade de vida, que teoricamente não deveria ter, será um problemas de aspirações e mobilidade social?
Poderá até ser que taxas de juro baixas não solucionem os grandes problemas, mas penso que dariam uma ajuda... retomova-se a confiança, criavam-se novas bases de investimento, sugerindo um incremento do emprego, da produção, das exportações, ...

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quando o trabalho não é solução

Seria o trabalho a solução?
Há as segundas feiras que são horriveis!!! (Quer dizer começamos a semana a ter que ir trabalhar e isso é muito indesejável, é mau, é péssimo).
Somos mão de obra barata. Fazemos tudo, de tudo, mas o salário... é o que se vê.
Pois... pois... o custo de vida é extraordinário (como se vive com o salário médio de um trabalhador português?) Sobrevive-se num qualquer limiar que facilmente depreendemos.
Depois dizem-nos que da Europa a que pertencemos e que sim tem um custo médio de vida mais elevado, mas com salários médios que tornam os congéneres portugueses anedóticos, chegam fundos comunitários de milhões.
A solução é viver em países de uma Europa à qual pertencemos por direito, mas que por direito nos discrimina até ao ponto de criar um submundo que obriga a uma luta (seja, batalha, confronto, guerra total, violência gratuita, ...) pela sobrevivência?
E nós temos olhos e vemos a classe alta, os ditos ricos, vivem na luxúria. A discrepância é total, a diferença aumenta todos os dias.
E então ficamos no sofá qual espectador a assistir a toda esta ordem?
A politica, porque tudo é politica, aliás jogo politico, controla todas as peças, por artes de manobra e propaganda através de um marketing de opinião publica... sim, controla até ao dia...
nesse dia nasce a Revolução, a ordem inverte-se...
e estamos quase a atingir o ponto de revolta, porque cada vez mais nos sentimos revoltados.
O trabalho, a família, ... significam o sentido da ordem... mas cada vez mais estes alicerces, e usando a imagem biblica, estão fundados sobre areia...
o trabalho não é solução, e quando o(s) .... não têm juízo, as bombas de gasolina, as ouriversarias, os cafés, os empresários, as agências bancárias, ... é que pagam.
Justifica-se?
Porém, nós (individuo) não queremos ser alvos perfeitos de balas perdidas, de carjacking ou homejacking ou qualquer tipo de violência ou insegurança... também temos direito a isso... mas lá vamos nós ao plano do direito...