quinta-feira, 4 de setembro de 2008

quando o trabalho não é solução

Seria o trabalho a solução?
Há as segundas feiras que são horriveis!!! (Quer dizer começamos a semana a ter que ir trabalhar e isso é muito indesejável, é mau, é péssimo).
Somos mão de obra barata. Fazemos tudo, de tudo, mas o salário... é o que se vê.
Pois... pois... o custo de vida é extraordinário (como se vive com o salário médio de um trabalhador português?) Sobrevive-se num qualquer limiar que facilmente depreendemos.
Depois dizem-nos que da Europa a que pertencemos e que sim tem um custo médio de vida mais elevado, mas com salários médios que tornam os congéneres portugueses anedóticos, chegam fundos comunitários de milhões.
A solução é viver em países de uma Europa à qual pertencemos por direito, mas que por direito nos discrimina até ao ponto de criar um submundo que obriga a uma luta (seja, batalha, confronto, guerra total, violência gratuita, ...) pela sobrevivência?
E nós temos olhos e vemos a classe alta, os ditos ricos, vivem na luxúria. A discrepância é total, a diferença aumenta todos os dias.
E então ficamos no sofá qual espectador a assistir a toda esta ordem?
A politica, porque tudo é politica, aliás jogo politico, controla todas as peças, por artes de manobra e propaganda através de um marketing de opinião publica... sim, controla até ao dia...
nesse dia nasce a Revolução, a ordem inverte-se...
e estamos quase a atingir o ponto de revolta, porque cada vez mais nos sentimos revoltados.
O trabalho, a família, ... significam o sentido da ordem... mas cada vez mais estes alicerces, e usando a imagem biblica, estão fundados sobre areia...
o trabalho não é solução, e quando o(s) .... não têm juízo, as bombas de gasolina, as ouriversarias, os cafés, os empresários, as agências bancárias, ... é que pagam.
Justifica-se?
Porém, nós (individuo) não queremos ser alvos perfeitos de balas perdidas, de carjacking ou homejacking ou qualquer tipo de violência ou insegurança... também temos direito a isso... mas lá vamos nós ao plano do direito...

1 comentário:

o que me vier à real gana disse...

E bem que poderia ser... a solução, não é Plage? Pois, a montante da variada delinquência/banditismo que mencionaste, está de facto muita coisa... Conto também com a pura predesposição para a ociosidade e luxúria de alguns, mas há mais que isso. E aí, bem, aí entra, sim senhor, a política. Equidade, precisa-se!