domingo, 6 de novembro de 2011
Questão de modelos
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Jornadas Culturais - 6, 7 e 8 de Outubro
O Forum alarga o leque. Neste pós férias crítico, face à crise económico – financeira que grassa pelo mundo fora, com particular ênfase no nosso país, o FGT continua a sua missão. Espalhar e difundir a cultura, diga-se gratuitamente, sem ivas nem irs’s.
Literalmente foi o que fizemos, alargamos o nosso de raio de acção, com a programação de actividades nos dias 6, 7 e 8 de Outubro, respectivamente, em Chaves, Vila Pouca de Aguiar, Montalegre e Valpaços. Apresentamos um naipe de personalidades de alto gabarito da nossa região, que além de darem um brilho muito especial ao evento, foram, certamente razão para termos casa cheia em todas estas praças.
Bento da Cruz, Barroso da Fonte e António Chaves compunham o cartaz. A apresentação de obras destes autores consagrados da nossa região foi o mote. No caso, “Contos de Gostofrio”, em reedição, de Bento da Cruz; “D. Afonso Henriques: 900 anos (1111 – 2011)”, de Barroso da Fonte e “A Última Estação do Império”, de António Chaves.
Mas, e há sempre um mas!! Ouvir tão distintas pessoas, não é todos os dias. É um capital acumulado de de vivências, de experiências.. tão saborosamente postas à disposição de quem as quis degustar. Cultura pura e simplesmente, é a transposição inter-geracional.
A acrescentar a este painel, já de si esmagador, Batista Lopes, editor destes autores e principal responsável da Âncora Editora e Edmundo Pedro, um dos fundadores do Partido Socialista, agraciado com a medalha da Câmara Municipal de Montalegre, e que muito enriqueceu estas jornadas com os relatos das suas experiências, principalmente no tempo da ditadura, e cuja presença também foi, no caso particular de Edmundo Pedro uma homenagem a outro ilustre transmontano barrosão, do idos anos 30 do século passado, Bento Gonçalves.
É caso para dizer, mais uma vez o Forum contribui para a afirmação da cultura transmontana, mais especificamente da região do Alto Tâmega.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
E o culpado sou eu?
segunda-feira, 7 de março de 2011
Mega – agrupamentos de Escolas: Uma realidade que não funciona
Assim, o bom senso, mandou optar pela razão, dar a mão à palmatória e inverter o rumo, não criar mais mega – agrupamentos e dividir os grandes e super agrupamentos.
Também a escola em que trabalho foi englobada num mega – agrupamento. Em boa hora, a Associação de Pais e Encarregados de Educação interpôs uma providência cautelar, tendo-lhe assistido a razão em sede de tribunal e o mal foi desfeito. O casamento imposto acabou em divórcio; o curto espaço de tempo foi de pesadelo… o casamento não foi por amor, rápido, as promessas degeneraram, deram lugar a uma imposição quase despótica… diríamos que décadas de trabalho, de boas práticas e rotinas, de uma personalidade sã sucumbiram perante um despotismo divinamente esclarecido… agora casamos, eu como chefe da nova família constituída vou impor todas as regras, agora que estamos casados vou determinar, democraticamente, diga-se, como te podes vestir, com quem podes falar, o que podes fazer, …
Há divórcios que fazem sentido… ainda bem que este casamento durou pouco tempo… estava a ferir gravemente uma das partes… nitidamente não houve uma simbiose, não se criou uma relação em que ambas as partes tirassem proveito da união que se criou.
Não fomos feridos de morte, porque a providência interviu, foi uma providência cautelar, mas foi a nossa salvação.
Ainda não totalmente refeitos do pesadelo que foi tal casamento, sussurra-se que querem voltar a impor-nos o mesmo noivo!! Ficamos pasmados, como depois de uma curta experiência que correu extremamente mal… possam pretender impor novamente o mesmo destino! É o destino, há quem diga… e não se pode fugir a ele.
Alguém que nos salve da perdição certa.
E quem conhece a realidade (zona de Chaves) até se ri. Que parzinho improvável… Toda a gente vê e sabe… que o noivo que nos querem impor tem o seu par natural … mesmo na porta ao lado.
Estamos no século XXI, mas ainda há quem seja tão saudosista de tempos idos que queira recuperar tradições que estão bem no cesto das recordações para esquecer, como os casamentos impostos.
Acresce referir que uma das causas da queda do modelo dos mega agrupamentos, por exemplo em países do Norte da Europa ou mesmo nos EUA, é o problema da gestão da indisciplina e da violência em meio escolar, precisamente o tema definido para debate pelo Parlamento dos Jovens.
De que forma estruturas super centralizadas conseguem responder eficazmente a estes problemas? Vejam o que se passou nos EUA… estudem e analisem em Portugal os casos de sucesso em mega agrupamentos já consumados… não haverá em Portugal grandes casos de sucesso no que a isto diga respeito.
Para inventar e só piorar as coisas é de longe preferível deixar as coisas como estão.. porque neste caso estão melhor assim.