sexta-feira, 21 de março de 2008

Iraque, 5 anos

Há posições que geram consensos!

A invasão do Iraque foi um erro total.

Em termos geopoliticos, os EUA marcam presença, quiçá essencial para continuar a dominar aquela região, que mais que um barril de petroleo, é um barril de pólvora.
Se é certo o que certas vozes dizem que atravessamos ou aprestamo-nos para atravessar o pico da produção de petroleo, já com evidentes reflexos nos preços, os EUA podem garantir reservas para bastantes anos, e passar com danos menores severas crises económicas que, seguramente se auguram, para um futuro, ao que parece não muito distante.
Se o mundo quase entrou em colapso porque o petroleo passou de 2 para 11 dolores aproximadamente o barril; quer dizer, se por uma falha momentanea, a economia mundial foi exposta a uma quase falência, a estratégia de G. Bush poderá dar alguns resultados...
Mas com que custos?
Financeiros? Ultrapassou largamente o que está planeado.
Humanos? Certamente mais grave, pelo menos 4 mil norte americanos; e iraquianos? milhares e milhares até perder a conta.

Brevemente eleições no EUA.
A favor da guerra - contra a guerra. São estas duas posições que estão em campanha e vão a votos.
Será um exercicio admitir que a posição anti - guerra vai trinfar, que nesse cenário pode muito bem acontecer que Barak Obama decrete como uma das primeiras medidas o regresso dos soldados americanos.
Mas é isso possível?
Com que consequências?
O que vai ser do Iraque? o Que vai ser o Iraque?
e o médio Oriente? Despoleta uma nova corrida aos armamentos e ao nuclear?
Qual o equilibrio de forças?
Israel - Irão - Egipto - ...

A guerra foi um erro total, porque desequilibrou de uma tal maneira o equilibrio de forças regional, que um futuro a breve prazo sem os Estados Unidos será de todo imprevisivel, mas certamente instavel; com os Estados Unidos, muito mais previsivel, mas concerteza instável.
O que será melhor para os iraquianos?
certamente tomarem as redeas e serem, bem ou mal, donos do seu póprio destino..

1 comentário:

Anónimo disse...

Muito bem, Mr. Plage, muito bem! És já um analista político. Pensa na possibilidade de uma carreira na área. Pensa bem!